Eis aqui algumas dicas que podem salvar — e até reforçar — o seu relacionamento. E não esqueça os chocolates
O DIA
Rio - Todo mundo sabe que o mar não está para peixe. Mas isso não é desculpa para você deixar de comparecer com um presentinho no domingo, Dia dos Namorados. Caso contrário, a situação pode ficar ainda mais esquisita. Por isso, eis aqui algumas dicas que podem salvar — e até reforçar — o seu relacionamento. E não esqueça os chocolates.
Daqueles que ainda mandam flores: ‘Amor à moda antiga’, do Carpinejar. Uma edição bonita e bem cuidada, com poemas escritos numa velha máquina de escrever. Já nasceu clássico. São poesias curtas, reflexões, perdas e ganhos, partidas e saudades, paixão, tesão, tudo embolado como muitos amores. Bom de ler sem pressa nem preconceito, sem qualquer medo de ser feliz.
Me engana que eu gosto: ‘O céu de Lima’, de Juan Gómez Bárcena. Em 1904, dois desocupados peruanos escrevem uma carta pedindo um livro autografado a um poeta que vive na Espanha. Em vez de usar seus nomes, no entanto, fazem o pedido em nome de admiradora fictícia, Georgina. Só que a correspondência desperta paixão a distância — por parte do espanhol, claro. Como Georgina, que não existe, pode resolver o rolo sem magoá-lo? E se o poeta resolver cruzar o Atlântico para conhecer a amada? Ótimo romance. E o melhor: baseado em fatos reais, devidamente documentados.
Mais do que namorados: ‘O papai é pop’, do Piangers. São crônicas sobre a arte de ser pai — o que, modéstia à parte, não é para todo mundo. O autor conta como foi crescer sem ter pai e, melhor de tudo, como a experiência alimenta sua baita paixão pelas filhas. Piangers ficou famoso na internet com o vídeo sobre sua história, merecendo milhões de visualizações no YouTube e no Facebook. Leva muito marmanjo às lágrimas.
Amor adolescente: ‘A última namorada da face da Terra’, de Simon Rich. Divertidas historinhas sobre a eterna busca pela cara-metade. Por mais ogro que você seja, haverá de se identificar com alguns episódios. O livro deu origem à série ‘Jovem solteiro à procura’, sobre um sujeito que está sempre querendo namorar sério.
Deu ruim: se o namoro acabou, presenteie-se com ‘Como viajar sozinho em tempos de crise financeira e existencial’, de Hermés Galvão. Com ótimas sacadas sobre a difícil arte de ganhar o mundo sem ninguém dando pitaco, a mensagem é: aproveite a vida. Para ler a dois: ‘Bitch’, de Carol Teixeira. Romance que tem tudo para despertar paixões adormecidas, ideias esquecidas e casais cansadinhos da rotina. Mantenha longe do alcance das crianças alfabetizadas.
Nelson Vasconcelos é jornalista
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