segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Artigo de Opinião - Sobre o "com" e o "sem" Sobre o fim do Escola sem Partido

Diante desse nosso Brasil, tão desigual, é hora de escolhermos as batalhas certas. A minha é por um ensino de qualidade, independente, responsável, ético e laico Quando o Brasil ainda não era Brasil, era uma América portuguesa, viajantes que por aqui estiveram definiram os nativos locais como povos “sem”. Segundo o português Gandavo, os brasileiros seriam “povos sem F, L e R”; sem fé, lei ou rei. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Você sabia disso ? - A ácida e atual poesia de Gregório de Matos


Você sabia disso? - Cartas Chilenas

Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância das Cartas Chilenas, escritas por Tomás Antônio Gonzaga, no período arcádico no Brasil entre 1783-1788 (final do século XVIII). Período este do governo de Dom Luís da Cunha Pacheco Menezes, que aparece nas cartas com o pseudônimo de Fanfarrão Minésio, o qual é bastante satirizado por Gonzaga. As cartas denunciam as irregularidades políticas ocorridas no governo da época. Esta obra também pode ser comparada segundo outros aspectos tratados pelos escritores nas sátiras, como o tratamento dado à religião, ao povo, à lei e à classe política. Através da leitura desta obra o leitor poderá confrontar ou comparar duas filosofias, duas visões de mundo, duas épocas importantes para a história do Brasil, aprendendo muito sobre o espírito brasileiro. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Artigo de Opinião - Tolerância construtiva


Aceitar o outro não inclui concordar ou aprovar o que ele faz, sente ou pensa, mas envolve a maturidade de não criarmos barreiras emocionais de aversão pelo fato dele não corresponder às nossas expectativas

Artigo de Opinião - Não brinquem com o fogo

Rio - Como diziam as mães antigamente, quando o filho estava prestes a se meter em encrenca, "não brinque com o fogo" ("cuidado com o dedo na tomada, com a ponta do prego, com o caco de vidro" também se usava bastante). Hoje as crianças praticamente não brincam mais como fogo - nem com nada, pois brincar saiu de moda; agora levam a vida a sério, olhos e dedos paralisados no celular. Mas ainda podemos recomendar aos adultos: não brinquem com o fogo, pois o prejuízo pode ser irremediável.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Artigo de Opinião - O racismo limita e impede o desenvolvimento de crianças e adolescentes

Na última terça, 30, mais um caso de racismo ganhou repercussão, quando uma mãe pintou o filho, uma criança de nove anos como se fosse negra com marcas de chicotadas pelo corpo e colocou correntes, fazendo referência à uma criança escrava, para festa Halloween de uma escola particular. Ela postou orgulhosa: “Quando seu filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio! #Escravo”.

Artigo de Opinião - Quarto de despejo

Negra num país racista; mulher sob uma ordem patriarcal; pobre em sociedade voltada para o consumo desenfreado. Quais as chances de alguém assim realizar algum projeto pessoal? Mínimas ou nulas. Pois há quase 60 anos, uma brasileira chamada Carolina Maria de Jesus, catadora de papel e moradora da favela do Canindé, em São Paulo, lançou seu livro “Quarto de despejo – diário de uma favelada”, e alcançou sucesso extraordinário.

Por Fernando Bandini Do JJ

sábado, 10 de novembro de 2018

Você sabia disso ? - Movimento Hippie

Na década de 1960, o movimento hippie apareceu disposto a oferecer uma visão de mundo inovadora e distante dos vigentes ditames da sociedade capitalista. Em sua maioria jovens, os hippies abandonavam suas famílias e o conforto de seu lar para se entregarem a uma vida regada por sons, drogas alucinógenas e a busca por outros padrões de comportamento. Ao longo do tempo, ficariam conhecidos como a geração da “paz e amor”.

Você sabia disso?



Artigo de Opinião - Moro e o Estatuto da Magistratura

A Constituição diz que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. Democrático porque legitimado pelo povo e de Direito porque pautado pela ordem jurídica. O povo pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Mas os agentes públicos somente podem o que a lei determina. Diz ainda que são independentes e harmônicos, entre si, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Pela independência, os Poderes funcionam sem subordinações entre si. A harmonia decorre do exercício por cada qual das competências que lhes são exclusivas, sem adentrar na área do outro.

Crônicas do dia = A culpa é dos outros

Rio - Um pensamento (encapetado) das antigas garantia:

"O diabo quando não vai manda o secretário".

 No inferno em que habitamos (sinto decepcioná-los), o mensageiro tem outro status. Quando não vai, o que quase sempre acontece, o tinhoso-teimoso-raivoso manda um ministro - às vezes um angorá, às vezes um pitbul. E aí, para se manter fiel aos métodos da liderança, vai e faz (ou fala) a bobagem que quiser. Invariavelmente, vai um primeiro, para esclarecer, e não consegue; o outro depois, para confundir mais ainda.

Em seguida, um bota a culpa no outro, fica o dito por não dito e vida que segue desgovernada, atropelando a população, o contribuinte, os mais necessitados. Estejam ou não com as carretas e caminhões de entrega em movimento.

A culpa é do outro. O inferno são os outros. Pimenta no dos outros. Cuido de mim e o outro que se exploda.

Quem é o outro?

Como o enxergamos?

E o que ele representa, de verdade?

O outro nos mete medo, por isso o satanizamos.

Em conto antológico, o mestre Rubem Fonseca põe no centro de sua narrativa um executivo de empresa bem posto na vida, sentindo-se "perseguido" por um homem que vive a lhe abordar nas ruas e a pedir dinheiro. Na imaginação da personagem, os pedidos se transformam logo em chantagem, depois em ameaças. Ele vê o seu "perseguidor" como um inimigo perigoso, assustador, fisicamente enorme e de face monstruosa.

É aí que entra a paranoia nossa de cada dia. Acuado pelo pavor "do outro", o executivo resolve eliminá-lo a tiros. Só quando a vítima cai no chão, ensanguentado e morto, vê-se que se trata de uma figura minúscula, nada ameaçadora, frágil e imberbe, quase um menino.

Reconheço que a crônica desviou-se em seu propósito primeiro. Prometeu mundos e fundos e não fez a devida entrega. Isto porque, na verdade, fundos não possuía - o que fazem a toda hora os atuais secretários do diabo.

Mas com certeza estou isento de culpa, pois quem me desviou foi o outro.

Luís Pimentel é jornalista e escritor

Crônicas do Dia - Não nos livre dos livros

Rio - Os obstáculos ao se estimular os livros para a nova geração, em especial após o advento da internet, são imensos. Os apelos de um novo tipo de leitura em tópicos, mais rápida e condicionada ao entra e sai nos sites eletrônicos de textos curtos e múltiplas imagens fotográficas e vídeos, são sedutores. Há a tendência em se acumular informações, nem sempre elevando essa carga ao status do conhecimento. O tempo adquiriu uma instantaneidade nova, a que não se lamenta por existir como característica, mas se legitima posto que "sobrevivemos" virtualmente devido a ela.

Você sabia disso ? - 20 de Novembro

No Brasil, a data é celebrada no dia 20 de Novembro. Tem o intuito de fazer com que as pessoas reflitam sobre a inserção dos negros em nossa sociedade. Esse dia foi escolhido em homenagem a Zumbi dos Palmares, um personagem que dedicou toda a sua vida na luta contra a escravidão, bem no período em que o Brasil ainda era uma colônia.

Crônicas do Dia - Excludente de ilicitude, um (triste) romance

Rio - "Meu marido estava sentado na porta de casa, com o nosso filho no colo. Conversava com dois irmãos dele, enquanto embalava o menino, que tinha a cabeça encostada em seu peito e as pernas estiradas no seu colo. Os policiais passaram na frente da casa, de carro, e acharam que o meu marido tinha no colo um fuzil. Acreditam? Confundiram a criança de menos de um ano com fuzil. Então atiraram nele. Meu marido caiu morto prum lado e o bebê caiu chorando pro outro. E agora, o que vou dizer para o meu filho quando ele crescer? Como explicar que o pai dele foi atingido por um tiro quando o segurava no colo?"