quinta-feira, 23 de junho de 2016

Crônica do Dia - Por que ler?


“O livro alimentava minha imaginação. Toda a minha imaginação comia, comia e comia e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro…!”
Lígia Bojunga Nunes



O primeiro livro impresso data de 1436, fruto da invenção da tipografia de Gutemberg. Os livros daquela época caracterizavam-se pela letra irregular e imperfeita, pela ausência de paginação, assinatura e título; não tinham margens ou capítulos e nem sinais de pontuação. Após 1500, com o aperfeiçoamento da imprensa, o livro foi se modificando, desde o tipo de papel até os detalhes formais ligados à disposição das letras na página, à forma de ilustração, possibilitando tiragem e divulgação maiores e mais rápidas. Podemos afirmar que a presença do livro em nossa cultura foi a chave com a qual abrimos as portas da História, alargamos as fronteiras e construímos novos mundos. A ideia de leitura, portanto, está intimamente associada à de liberdade e à modernidade.

Você sabia disso ? - A misteriosa infância de Zumbi




Crônicas do Dia - O desastre da política externa de Michel Temer


O governo golpista caminha entre a indignidade de fechar as portas e os olhos do Brasil para o drama sírio e falta de altivez em ficar novamente de joelhos perante Washington

O DIA
Rio - Uma das virtudes inquestionáveis do governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi a política externa. A geopolítica brasileira se voltou para a África, ajudou no fortalecimento do Mercosul e dos Brics e teve, na América Latina e Central, um papel de liderança fundamental sem, contudo, se impor ou se valer da força ou arrogância.

Crônicas do Dia - Somos todos Amarildo


Somente na capital foram 307 mortes causadas por policiais em serviço em 2015

O DIA

Crônicas do Dia - Que mande a lei, não caprichos! - João Batista Damasceno


A criminalização dos movimentos sociais e das manifestações populares teve total apoio do ministro da Justiça de Dilma

O DIA

Charges


Crônicas do Dia - A hora do lobo solitário - Fernando Gabeira



Três temas emergiram nas primeiras horas do atentado: controle de armas, homofobia e extremismo religioso

Você sabia disso ? - Tolerância - após atentado nos EUA, artistas discutem respeito à diferença

RIO - Clara surge longilínea, depilada, de corset de renda, salto alto e longos cabelos loiros, invadindo a cena. Num flashback, assiste a um show e flerta com um homem, que é zoado pelos amigos: Clara é travesti. Com raiva, o homem a seduz e, depois, a espanca. Corta. A cantora Barbara é vista aos beijos com o agressor. Ela o leva para um quarto e o algema. Barbara sai de cena. Dá a vez à travesti, que ameaça o espancador. Todos esperam que ela se vingue, mas... (veja o vídeo, abaixo, lançado neste domingo no site do GLOBO). A história é o pano de fundo do clipe “Your armies” (“Seus exércitos”), de Barbara Ohana, dirigido por Allexia Galvão e Daniel Rezende, indicado ao Oscar pela montagem de “Cidade de Deus”. E Clara... Bem, Clara é Cauã Reymond, quase irreconhecível. Uma semana após o atentado homofóbico que matou 49 pessoas numa boate gay de Orlando, o vídeo, gravado em abril, é um manifesto pela tolerância.

Vale a pena ler ....

A Companhia das Letras lança no início de julho "O melhor do humor brasileiro", de Flávio Moreira da Costa — escritor que acumula no currículo diversas outras antologias.

Crônicas do Dia - A política morreu. Viva a Política ! - Ruth de Aquino

Não imaginei que viveria para ver um procurador-geral da República pedir a prisão de José Sarney e Renan Calheiros. Espero viver para ver um pedido oficial de prisão de Lula e Dilma Rousseff – e do restante da camarilha. Espero ver a refundação da República sobre bases moralmente compatíveis com a verdadeira Política, com P maiúsculo.