sábado, 5 de março de 2016

Prefiro não comentar !!!!

ENEM: conheça o drama de quem não tinha Google para ver quem é Simone de Beauvoir



Ainda se recuperando de dois dias de prova, o estudante Márcio Soares contou ao Sensacionalista sobre o seu drama ao descobrir que não tinha acesso ao Google na hora que leu o nome Simone de Beauvoir em uma questão do ENEM. Acostumado a sempre recorrer ao Google para tudo, Márcio ficou sem saber o que fazer ao ver aquele nome desconhecido na prova. Em um primeiro momento pensou se tratar de uma cantora e chegou a escrever na prova que havia baixado toda a discografia dela, mas depois mudou de ideia e resolveu assumir que não conhecia Simone de Beauvoir escrevendo “como falar de alguém que eu nem conheço mas já considero pacas”.
Márcio ficou surpreso ao consultar o Google logo após terminar o exame é descobrir que Se tratava de uma filósofa existencialista e feminista francesa. “Nunca vi um textão no face dessa feminista Simone aí, não sei se era tão conhecida assim pra ser assunto do ENEM. Qual o canal dela no YouTube?”

http://sensacionalista.uol.com.br/2015/10/26/enem-conheca-o-drama-de-quem-nao-tinha-google-para-ver-quem-e-simone-de-beauvoir/

" O que leva uma criança a ler é o exemplo", diz Ana Maria Machado

"O que leva uma criança a ler é o exemplo", diz Ana Maria Machado





Um dos maiores nomes da literatura nacional, Ana Maria Machado está com livro novo na praça. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2003, entidade que presidiu entre 2012 e 1013 e onde ocupa a cadeira de número 1, autora de mais de 100 livros infanto-juvenis que já superaram as 20 milhões de cópias vendidas em 17 países e vencedora de prêmios como o Machado de Assis, oferecido pela própria ABL, e o Hans Christian Andersen, a honraria mundial mais importante destinada a autores de obras para crianças e jovens, não há dúvidas de que a senhora de 74 anos tem muito a dizer sobre o universo literário. E é justamente isso que seu novo título, "Ponto de Fuga", comprova.
A obra reúne treze ensaios escritos entre 1988 e 2005, boa parte deles apresentados em eventos literários em diversas partes do mundo. Nos textos, a autora fala de diversos elementos que envolvem o mundo das letras, como o mercado editorial, a formação de leitores e como a escola pode ajudar ou prejudicar no despertar do interesse dos jovens pela literatura. "Se republico, é porque acho que ainda vale. Esses textos são reflexões conscientes e embasadas sobre as questões. Podem mudar ligeiramente em algumas circunstâncias, mas não são para descartar segundo a moda de cada ano", diz a autora em entrevista ao UOL.
No livro, a questão de como se introduzir a arte aos potenciais leitores surge como uma das preocupações primordiais. "Em termos bem simples, estou convencida de que o que leva uma criança a ler, antes de mais nada, é o exemplo. Da mesma forma que ela aprende a escovar os dentes, comer com garfo e faca, vestir-se, calçar sapatos e tantas outras atividades cotidianas", escreve Ana Maria. "Não é natural, é cultural. Entre os povos que comem diretamente com as mãos, não adianta dar garfo e colher aos meninos, se eles nunca viram ninguém utilizá-los. Isso é tão evidente que nem é o caso de insistir. Se nenhum adulto em volta da criança costuma ler, dificilmente vai se formar um leitor", registra ela no texto "Entre Vacas e Gansos: Escola, Leitura e Literatura".
Já em "Muito Prazer: Notas Para uma Erótica da Narrativa", a autora constata: "Se é verdade que tenho encontrado muitos adolescentes e adultos que não têm vocação leitora, nunca se aproximaram de livros ou até alguns que deles se afastaram em certa idade, também é verdade que nunca encontrei uma criança alfabetizada, com pleno acesso a livros e num ambiente leitor sem cobranças, que não gostasse de ler. Pode rejeitar um certo tipo de livro, ou desenvolver preferências que não são as que o adulto escolheria para ela, mas isso não significa que não goste de ler".
Estou convencida de que o que leva uma criança a ler, antes de mais nada, é o exemplo. Se nenhum adulto em volta da criança costuma ler, dificilmente vai se formar um leitor.
Ana Maria Machado, no ensaio "Entre Vacas e Gansos: Escola, Leitura e Literatura", que integra o livro "Ponto de Fuga"
Literatura adulta
Autora de títulos como "Bento que Bento É o Frade", de 1977, seu livro de estreia, "História Meio ao Contrário", vencedor do Jabuti de 1978, "Bisa Bia, Bisa Bel", de 1982, que levou o prêmio de melhor livro juvenil da Fundação Nacional do Livro Infantil Juvenil, e "Menina Bonita do Laço de Fita", uma de suas obras mais reverenciadas, o nome de Ana Maria costuma ser diretamente relacionado ao público jovem. No entanto, sua produção voltada para os adultos também é considerável.

Em 1983, lançou "Alice e Ulisses", sucedido por uma dezena de outros livros pensados a esse público, para o qual o último trabalho de ficção foi "Um Mapa Todo Seu", lançado no início do ano passado. Questionada sobre o que lhe dá mais prazer, se escrever para crianças e adolescentes ou adultos, ela diz que a comparação acabaria com a graça do ofício. "Para ficar só num exemplo gastronômico, não consigo saber se gosto mais de camarãozinho frito na beira da praia ou jabuticaba recém-tirada do pé", ilustra.
"Escrever para crianças e adultos é diferente, como é diferente conversar com adulto ou com criança. No caso infantil, o prazer é mais próximo da brincadeira. No caso adulto, tem uma densidade mais consciente", explica. "Ambas as atividades são difíceis e apresentam desafios. O universo do leitor infantil tem um repertório menor de acumulação de experiências leitoras que permitam referências intertextuais, então fica mais difícil trabalhar nessa área. Mas justamente por essa dificuldade, traz um desafio mais instigante".
O que anda lendo
"Acho que a literatura brasileira contemporânea vai muito bem, oferecendo uma variedade incrível de leituras atraentes", diz Ana Maria sobre a produção atual, destacando nomes como Bernardo Carvalho, Miltom Hatoum e Cristovão Tezza – a quem generosamente chama de "novos já consagrados" –, mas também elencando outros nomes ao falar de quem vem lhe agradando. "Gente como Daniel Galera, Paulo Scott, Socorro Acioli, Tatiana Salem Levy, Miguel Sanches Neto, Michel Laub, José Luiz Peixoto [este português]… São tantos, tão diferentes entre si. Temos muitos nomes interessantes produzindo coisas muito boas e está até difícil acompanhar".
Falando a respeito de suas últimas leituras, que fez neste verão, conta que está fascinada por "S.", dos norte-americanos J. J. Abrams (diretor de "Star Wars: O Despertar da Força) e Doug Dorst. Também andou lendo policiais de Agatha Christie, "Quarenta Dias", de Maria Valéria Rezende, último vencedor do Prêmio Jabuti, "Um Defeito de Cor", romance de Ana Maria Gonçalves, "Trilhas", de Leonardo Froes, "Diários da Presidência", de Fernando Henrique Cardoso" e "Patrimônio", de Philip Roth, além de fazer releituras de Roland Barthes e Raimundo Faoro.
Lygia Fagundes Telles e o Nobel
Sobre a indicação da colega Lygia Fagundes Telles para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura, Ana Maria é toda elogios. "A Lygia merece tudo de bom. É uma grande autora, das grandes no mundo. Merece muito mais que uma indicação. Merecia já ter ganho. Como outros autores brasileiros também indicados, aliás. Este ano ou há mais tempo. Sei de outras instituições que indicaram outros nomes como Ferreira Gullar, Nélida Piñón, Rubem Fonseca. Ou antes, Drummond, Ariano Suassuna, João Cabral, Jorge Amado", diz.
No entanto, questiona o alarde feito em torno da indicação realizada pela União Brasileira dos Escritores (UBE). "Foi uma grande jogada de marketing da instituição, divulgando por toda parte como se fosse uma premiação. É apenas a indicação de um nome por uma instituição, entre centenas que se enviam todo ano à Academia Sueca. As universidades e associações de classe de todo o país, em várias instâncias, são convidadas a levantar nomes. E elas o fizeram, sendo que este ano a UBE sugeriu a Lygia , como sugerira o Moniz Bandeira anteriormente. Só espero que esse oba-oba em torno do nome dela não a prejudique, porque gostaria muito que ela ganhasse".
E se acredita que há realmente chances do prêmio vir para Lygia? "Não faço a menor ideia do que se passa na cabeça de quem decide isso".











Pesquisa descobre que pernilongo pode ser capaz de transmitir zika


Fundação de Pernambuco diz que ainda é cedo para afirmar que essa espécie possa infectar humanos


Prefiro comentar !



Depois ainda ouço de alguns "doutores" coisas do tipo :

- Mas para que estudar gramática,  análise sintática? E isso lá serve pra alguma coisa? 

Um pouco de conhecimento de Vozes Verbais, Agente da Passiva e suas intenções textuais ajuda bastante a compreender um pouco das coisas que andam acontecendo por aí ...

Mas, pow, aí é melhor ver o BBB! 

A onda Bolsonaro e o despertar do neonazismo

Pesquisa mostra como declarações de ódio de deputado e superexposição na mídia impulsionaram atividades criminosas nas redes sociais
por Clara Roman 

Qual é o papel do escritor em um país onde 92% das pessoas não leem bem ?

Rodrigo Casarin 

O dado é estarrecedor: somente 8% dos brasileiros adultos são considerados completamente capazes de entender e se expressar utilizando números e letras. Outros 65% conseguem, de alguma forma, se virar – 23% deles, os “intermediários”, até que relativamente bem. Por fim, 27% são considerados analfabetos funcionais. É o que aponta um recente estudo realizado pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa – mais sobre isso pode ser lido aqui nesta matéria do UOL Educação. Diante de um quadro tão lamentável, não há como fugir da pergunta: o que é ser escritor em um país com essa situação? Eles podem ou devem, de alguma forma, ajudar para que o quadro mude?

Personalidade - Bertolt Brecht


Bertolt Brecht (1898-1956) foi um dramaturgo, romancista e poeta alemão, criador do teatro épico anti aristotélico. Sua obra fugia dos interesses da elite dominante, visava esclarecer as questões sociais da época.
Euger Berthold Friedrich Brecht (1898-1956) nasceu em Augsburg, no estado da Baviera, na Alemanha, no dia 10 de fevereiro de 1898. Começou a escrever ainda jovem, publicou seu primeiro texto em um jornal em 1914. Cursando Medicina, trabalhou em um hospital em Munique durante a Primeira Guerra Mundial. A paixão pelo teatro impulsionou a vida de Brecht. Em 1918 escreveu as peças “Tambores da Noite” e “Baal”, que foram encenadas em Munique.
Em 1919 Bertolt Brecht ingressou no Partido Independente Socialista. Em 1923 casou-se com Marianne Zoff, com que teve uma filha. Em 1924 escreveu “O Homem é um Homem”. Em 1927 mudou-se para Berlim, onde entrou em contato com críticos que lhe chamaram a atenção para o teatro contemporâneo. Conheceu o músico Kurt Weul e juntos criaram a “Ópera dos Três Vinténs” (1928), que fez grande sucesso.
O período seguinte foi bastante produtivo, escreveu as peças: “Happy End” (1929), “Santa Joana dos Matadouros” (1929), “A Mãe” (1930), entre outras.
Bertolt Brecht tinha fortes influências marxistas, o que fez de seu teatro uma forma de conscientização do povo para questões da sua própria realidade. Na peça “Mãe Coragem e Seus Filhos”, apresenta as questões da guerra e do capitalismo através de uma mulher que, para sobreviver como ambulante precisava que a guerra continuasse.
Em 1933, com a perseguição nazista, Brecht exilou-se na Suíça, depois em Paris e na Dinamarca. Nessa época escreveu “Terror e Miséria do Terceiro Reich” (1935) e “A Vida de Galileu” (1937), onde tem seu trabalho amadurecido, conseguindo fundir a análise sociológica com a psicologia do ser humano.
Em 1941, com a invasão da Dinamarca pelos alemães, Bertolt Brecht se exilou em Nova York. Em 1947, dois anos após a Segunda Guerra Mundial, retornou para Berlim. Em 1948 publicou o livro “Estudos Sobre Teatro”, onde apresenta a teoria do teatro épico. Em 1949, com o apoio do governo da Alemanha Oriental, Bertolt Brecht fundou uma companhia de teatro a “Berliner Ensemble”, que montava principalmente as suas peças.
Bertolt Brecht faleceu em Berlim, Alemanha, de ataque cardíaco, no dia 15 de agosto de 1956.

Artigo de Opinião - O pior analfabeto é o analfabeto midiático

“Ele imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo esforço intelectual”. Reflexões do jornalista Celso Vicenzi em torno de poema de Brecht, no século 21


Celso Vicenzi, no Outras Palavras

Cientistas do Rio revelam os alvos do vírus Zika no cérebro


Mostramos que existe uma relação causal entre o zika e a destruição do sistema nervoso — afirma o coordenador do estudo, Stevens Rehen.

Você conhece a Missão Mário de Andrade ?



Missão Mário de Andrade: uma viagem pela cultura popular inspirada nas pesquisas do escritor

Roteiro por Pernambuco e Paraíba busca danças, cantos e rituais registrados em 1938 por equipe enviada pelo autor