sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Artigo de Opinião - Sobre essa mania chata que as pessoas negras tem de se vitimizar




Texto de  Jhow Carvalho. 

Nós pessoas negras nos vitimizamos mesmo! Gostamos tanto de nos vitimizar que quando entramos em um estabelecimento comercial somos nós que pedimos para os seguranças nos seguirem, eles não desconfiam de nós apenas pela cor de nossa pele, afinal não existe um velho estereótipo de que todo preto é ladrão. […]

Texto de nosso colaborador Jhow Carvalho.

Nós pessoas negras nos vitimizamos mesmo! Gostamos tanto de nos vitimizar que quando entramos em um estabelecimento comercial somos nós que pedimos para os seguranças nos seguirem, eles não desconfiam de nós apenas pela cor de nossa pele, afinal não existe um velho estereótipo de que todo preto é ladrão.

Quem nunca ouviu: “Vocês negras/negros se vitimizam sim. Nós somos todos iguais!”? Se para a sociedade essa igualdade é verdade, alguém avisa isso para a polícia, que eu acho que ela não entendeu, afinal 73,83% da população carcerária é negra. O que gera uma proporção de 11 presos negros, para um 1 branco. E porque será que há tantos pretos presos? Racismo!? Claro que não! É vitimismo! Nós, pessoas negras, temos uma compulsão por sermos vítimas, por isso até pedimos para que os policiais nos prendam, nos deem enquadros e nos batam.

Cláudia da Silva, por exemplo, é um caso preto de vitimismo, faz um ano e pouco mais de uma semana, que ela foi arrastada 900 metros por um carro de polícia. Cláudia, com absoluta certeza, pediu para os policiais fazerem isso, já que são muito amigos das pessoas pretas, (pode perguntar pra todas/todos suas/seus amigas/amigos pretas/pretos, que irão confirmar o que acabei de escrever). Isso porque ela queria ter seus 15 minutos de fama, sair na imprensa nacional e internacional. Vimos que isso efetivou-se visto que hoje, todo brasileiro conhece a história de Cláudia da Silva.

Talvez o silêncio da mídia “oficial” em relação a esse caso se dê pelo simples fato de que é comum, ou melhor é desejada a morte de pessoas negras. O racismo é estrutural, mas mesmo assim vivemos em um país tropical de democracia racial, né?!

E se eu for falar de educação então? Como nós pessoas negras nos vitimizamos! Tanto que 45,2% de nós conclui o ensino médio e desses apenas 35,8% de nós conclui o ensino superior.
 Quando não terminamos o ensino médio é porque não queremos, nenhuma pessoa negra jamais precisou parar de estudar para complementar a renda de sua casa.

Sem contar que na escola aprendemos muito sobre nós, quer dizer, sobre como o nosso foi povo foi escravizado. Aliás, quando aprendemos que fomos escravos, nossos colegas de classe – tão divertidos – tiram sarro de nossa cara preta por isso, achando tudo muito engraçado. Porque, com certeza, pulamos de alegria quando ficamos sabendo do sofrimento de nossas/nossos ancestrais, como se não bastasse vivenciarmos a estreita relação desse passado com os lugares que ocupamos atualmente na sociedade.

Também na escola, aprendemos tudo sobre nossa cultura e nossa história. Não porque foram necessárias duas leis para isso, a 10.639/03 e 11.645/08 para isso. Aliás, duas leis que ainda não são cumpridas, mesmo a primeira já estando há mais de uma década em vigor.

O ensino superior, então… nos é muito receptivo! A universidade está de portas abertas pra nós – quase uma mãe. Nunca nos sentimos sozinhas/sozinhos, porque vemos pretas/pretos para todos os lados, nossas/nossos colegas, professoras/professores. A gente se sente praticamente na África quando entramos na universidade. Isso pra não mencionar que é muito fácil para uma pessoa negra entrar na universidade, a maioria paga um colégio particular e um cursinho ao mesmo tempo só pra entrar, afinal que família negra não tem condições de fazer isso? Só a sua, obviamente.

Para pessoas negras universitárias fica a pergunta: quantas pessoas negras existem na sua sala e na sua faculdade? No circuito acadêmico parece esquizofrenia acreditar que 51% da população é negra. E professoras/professores negros? Existem na sua universidade? Quantas/quantos são?

E no mercado de trabalho, onde ganhamos 57,4% do que ganha uma pessoa branca?! Uma diferença que fica ainda maior, se colocarmos em questão o gênero, pois as mulheres negras ganham apenas 67% do que ganham os homens negros, e 34% do que ganham os homens branco, desta forma são elas a base da pirâmide social. Claro que isso não acontece porque também há um forte racismo institucional. É vitimismo. Só pode! É tudo culpa nossa. Sempre. E o pior é que o nosso “vitimismo” incomoda. Ouvir gente preta falar de racismo incomoda. Que pena, porque continuaremos falando, gritando e incomodando, com todo esse nosso “vitimismo”.

P.S.: Quando falamos de racismo não queremos o paternalismo babaca que muitos brancos nos dão, quando falamos de racismo não pedimos abraços ou caridade, pedimos justiça!


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Artigo de Opinião - A importância do ato de ler


Amled Julião Rodrigues


Resumo: O ato de ler está contido no nosso dia-a-dia, temos vários tipos de leitura dentro da informativa e o lazer, o exercício da leitura para o indivíduo é compreendê-la mesmo com muita informação alcançada, não é presumível; contudo, o ato de ler é imprescindível na construção do saber. Pode-se afirmar que ela é uma fonte admissível de conhecimento, todavia por permitir não apenas a decodificação das palavras, ou textos aleatórios, mas por possibilitar uma ampliação na leitura do mundo que o cerca.

● 1- O CONCEITO DE LEITURA E SUA TRAJETÓRIA HISTÓRICA

A alfabetização é um dos instrumentos fundamentais para que o indivíduo construa seu conhecimento e exerça a cidadania adquirindo assim o domínio da leitura e escrita. Todavia, durante séculos, a base dos ensinamentos era oratória, a leitura e a escrita eram restritas aos nobres, ou seja, a elite privilegiada. Ainda na Idade Média uma minoria era alfabetizada, neste período a leitura era destinada aos que seguiam a vocação religiosa.

O ato de ler tem sido ao longo da história uma prerrogativa das camadas dominadoras; sua assimilação pela camada de base popular denota a vitória de um elemento indispensável não somente à preparação cultural, como ainda à modificação de suas categorias sociais. (SOARES, 2004, p.48)

No final do século XI, com o crescimento do comercio, e a igreja já não exercendo influência sob o ensino, desponta o desenvolvimento econômico e social e surge a necessidade de instruir a população. Desta forma, surgem as primeiras escolas públicas.
Ao longo da história e conforme o interesse social as obras literárias foram assumindo diferentes concepções. Atualmente, tornou-se mais abrangente do que uma simples decodificação de símbolos, ela passa a ser vista como uma ferramenta capaz de ampliar o entendimento que o indivíduo tem do mundo.
A nova abordagem da literatura apresentou-se objetivamente com interesse de revogar os antigos conceitos que ao longo da história ficavam presos aos diagnósticos projetados que não proporcionavam rudimentos para atingir a atmosfera em que o ser humano estava exposto.
Segundo Carleti (2007), a leitura é a forma mais formidável para a aquisição do conhecimento na edificação de um sujeito crítico, atuante na sociedade. Ler é o jeito clássico de se agregar valores intelectuais:
No decorrer da assimilação e armazenamento da leitura ilimitada quantidades de células cerebrais estão trabalhando incessantemente. O ajuste de integração de ideias em pensamentos e composições maiores de linguagem institui, concomitantemente, um crescimento cognitivo e um desenvolvimento de linguagem. A ininterrupta reprodução desse artifício procede num adestramento cognitivo de característica peculiar. (CARLETI, 2007, p.2).

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa:

A interpretação e compreensão do texto se dão na prática da leitura, onde o indivíduo alcança essa abrangência cognitiva tendo com pressuposto desígnios, de seu entendimento sobre o tema, sobre o autor, e conhecimento sobre a linguagem etc.
Não se discute a extração de conhecimento, decifrando cada letra ou palavra distinta. Refere-se a uma tarefa que alude táticas de triagem, antecipação, dedução e investigação, sem as quais é impossível habilidade. É o uso dessas metodologias que viabiliza dominar à medida que se vai lendo, consentindo adotar deliberações diante das implicações de compreender, progredindo na procura por elucidações, validando no texto hipóteses perpetradas. (PCN: LÍNGUA PORTUGUESA, p. 69-70)

Observa-se que a prática da leitura sofre modificações de acordo com as transformações da
sociedade. A humanidade cresce, expande seus horizontes e os livros impulsionam esse avanço, dependendo de sua proposta educativa. Em muitos momentos podem ser usados como armas contra a alienação cultural, outrora para imortalizar fatos, acontecimentos, a história social, política, religiosa, ficção e tantos outros tipos de textos.
A linguagem, as letras, o enfoque podem sofrer alterações, todavia, a essência do poder da leitura permanece imutável. Desde o primeiro contato com a leitura seja por meio de pedras, tábuas, papiros, couros, manuscritos, folhas, livros, até a chegada aos monitores de computador ou telas dos mais diversos aparelhos eletrônicos, nota-se a influência em que a leitura exerce sobre a sociedade. Seja com enfoque informativo, acadêmico ou de entretenimento, o ato de ler provoca um afastamento inevitável da zona de conforto e acomodação, transpondo o leitor a um
universo de possibilidades e questionamentos. Motivo esse, que em muitos momentos históricos a leitura foi considerada subversiva. No Brasil, durante o período da ditadura militar, muitos títulos foram confiscados e o simples fato de possuí-los já poderia ser visto como um crime
contra a nação, cabendo inclusive punições severas.
Relatar a história da leitura tendo como pano de fundo a sociedade brasileira é importante destacar que o início de sua trajetória, se deu com a chegada dos catequizadores, que a partir de seus ensinamentos religiosos perpassavam seus conhecimentos aos índios. Outra marca evidente nesse cenário é o interesse dos autores desse período retratarem as paisagens e a nova civilização que se formava. Os textos eram marcados de superficialidade intelectual, com o passar do tempo, as obras foram ganhando foques sentimentais, reuniam opiniões diferentes, todavia, em meados do século XIX, enfim, a sociedade literária agrega mais intelectuais, frequentadores de teatros e leitores de folhetins e homens de letras.
Agregações, grêmios, clubes de leitura e análogos não são ações enclausuradas. Integra, na união, a caminhada em prol de uma cultura letrada. Sendo assim, associações, entidades e bibliotecas instituem uma rede; e é seu trabalho contínuo e incessante que favorecem a prática da leitura e escrita no meio social. (LAJOLO; ZILBERMAN, 1991, p. 139).

Conforme aconteciam as mudanças sociais, políticas e econômicas, as leituras foram assumindo formas distintas. As escolas e bibliotecas constituíram acervos literários que garantem o estudo e o entendimento dessas transformações.
Pondera-se a relevância da presença literária na vida do ser humano de maneira intensa, direcionando-os nas atividades desenvolvidas diariamente, seja no trabalho, no ambiente escolar ou em casa. O ato de ler desperta no indivíduo, novos aspectos de vida, possibilitando a ascensão a níveis mais elevados de desenvolvimento cognitivo.
Assim como o indivíduo aprende a falar, a caminhar, a ler e escrever, ele também precisa ser
estimulado ao hábito de ler. A família pode facilitar o acesso a esse universo literário, todavia, são facilmente encontrados pais e mães que também não exercem essa prática. Ler, escrever, ser alfabetizado, não é simplesmente ter acesso mecânico às letras e palavras, é antes de tudo, compreender a logística que vincula a linguagem e a realidade. Um sujeito que lê abrange o mundo que o cerca e aguça sua capacidade de questionar, criar hipóteses e argumentar com mais propriedade e confiança. A leitura pode ser considerada como uma preciosa ferramenta facilitadora do desenvolvimento intelectual e social dos educandos. Todavia é necessário permitir ao aluno condições para que desenvolva hábitos de leitura naturalmente, pelo simples prazer da leitura:
(...) a metodologia alfabetizadora exerce uma função de identificação. A questão do educando precisar da contribuição do educador, assim, como se estabelece em outras relações pedagógicas, não deve fazer desta experiência menos criativa e responsável na aquisição do conhecimento da escrita e da leitura, não se deve estar nula. (FREIRE, 1989, p.28,29).

Todavia, algumas pessoas afirmam não ter hábito da leitura, é necessário que haja um estímulo contínuo para o contato entre o indivíduo e o livro. Precisa desmitificar e desassociar a ideia da leitura como prática do ócio, de uma válvula de escape do trabalho.
A leitura precisa ser entendida como elemento indispensável na edificação do conhecimento, é necessário que a sociedade enxergue a leitura sob esse prisma. Neste contexto a escola torna-se o palco ideal para essa conscientização, e o professor assume a posição desafiadora de mediador dessa prática, concomitante com o trabalho desenvolvido por toda a comunidade escolar, inclusive a família. A importância dessa postura profissional é irrefutável no ambiente escolar, contudo sua realização pode ser uma tarefa difícil.
A presença dos textos se faz notório em diferentes vivências do educando, e nem por isso é considerada estimulante ou instigante por uma boa parte dos alunos. Com a interferência digital,
e a dinâmica dos acontecimentos, a leitura muitas vezes não acompanha todas novidades.
Especialmente no contexto educacional, observa-se que os currículos escolares necessitam urgentemente de reformulação para que se adequem aos interesses atuais.
Diante dessa realidade tecnológica, com pouco incentivo, familiar, tendo ainda a alegação da falta de tempo por tantos compromissos assumidos, despertar no aluno o prazer pela leitura e o hábito de ler títulos distintos realmente vem esgotando as possibilidades criativas de muitos docentes.
Algumas alternativas ficam a critério de uma boa escolha dos temas, considerando a faixa etária, o nível de maturidade, a afinidade dos discentes, observando suas preferências, suas crenças, seus valores, para assim conseguir traçar diagnósticos que resultariam numa abordagem mais eficaz no que tange o interesse pela leitura.
O professor, como mediador, precisa incentivar seus alunos a conduzirem suas leituras a partir de assuntos que intensifiquem seus interesses, seu conhecimento de mundo, suas opiniões, seu universo individual. Todos esses elementos, centrados no leitor, proporcionam uma familiaridade com diferentes tipos textuais que associados as suas vivências, resultarão mais significativamente na compreensão de tudo o que foi lido.
(...) A ativação do conhecimento prévio é, então, essencial à compreensão, pois é o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer inferências necessárias para relacionar diferentes partes discretas do texto num todo coerente.
Este tipo de inferência, que se dá como decorrência do conhecimento de mundo e que é motivado pelos itens lexicais no texto é um processo inconsciente do leitor proficiente. (KLEIMAN, 1997, p. 25).
A grande luta dos educadores é demonstrar que a leitura se apresenta de vários modos, desde desenhos, músicas ou mesmo pelas imagens visuais hoje veiculadas no cinema, vídeo e televisões. Acima de tudo, a leitura é importante em todos os contextos sociais e em todas as  formas. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os Transformar a aprendizagem numa experiência prazerosa, agregar símbolos a sua vivência, edificar críticas que o transponha dentro do contexto social é a sensibilidade imprescindível a todos os que se valem da leitura, tanto no enfoque educacional, social ou cultural.
A possibilidade de trabalhar com a leitura no espaço educacional é inesgotável. A busca por ideias criativas e inovadores precisa ser contínua. Abordar temas atuais, resgatar traços culturais, discutir assuntos polêmicos, dramáticos ou divertidos podem despertar o interesse dos alunos na leitura.
Outra possibilidade que se deve considerar é a utilização dos aparelhos eletrônicos, as redes sociais, o ambiente virtual e a tecnologia em favor da leitura. Entende-se que a multiplicidade textual disponibilizada na Internet e apreciada pela Tecnologia Digital coopera com o interesse público. Entretanto, filtrar os assuntos do universo virtual requer definir critérios de seleção, considerando a pertinência que cada título exerce na edificação do conhecimento.
Silva discorre sobre a relevância da tecnologia no contexto educacional: Se o espaço escolar deixa de incluir a internet na aprendizagem das novas gerações, ela está caminhando no sentido contrário à história, desatenta ao espírito do tempo e, negligentemente, causando a supressão social ou a exclusão da tecnológica.
(SILVA, 2005)

O aparecimento da internet e sua ampliação, de modo acelerado, causaram mudanças na história e no comportamento da sociedade. Transpondo barreiras geográficas e temporais, seu advento transformou a usualidade de diversos âmbitos sociais, coagindo-os a capacitarem- e para habituar-se dentro de uma cultura digital conduzida pelos aparelhos eletrônicos.
A era digital integrada à educação ocasiona debates a cerca da seriedade de adequação aos novos tempos. A Internet disputa, com relevância, com outros métodos de aprendizagem
clássica e estimula um empenho pela novidade. Assim, com tanta resistência por parte dos alunos em praticar a leitura, o profissional da educação precisa estar atento às possibilidades de agregarem valores didáticos e metodológicos às suas aulas.

2- A RELEVÂNCIA DA LEITURA NO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E SOCIAL DO INDIVÍDUO

Fatos comprovam que por meio de registros escritos, a cultura, os costumes, os hábitos e as crenças da humanidade são preservados. A sociedade precisa desses documentos para que sua história seja imortalizada e seu povo tenha suas referências conservadas. A leitura ocupa uma posição de destaque dentro do contexto social e cultural. Diante dessa premissa, ler é uma oportunidade de criar subsídios para a formação de um cidadão crítico e ativo.
Para Paulo Freire o ato de ler vai além do domínio do código escrito, tendo um significado mais abrangente.
Possibilita uma leitura crítica da realidade, constitui-se como um importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social. (FREIRE, Educação na cidade, 1991, p. 68 Apud GADOTTI).
O autor defende que para o indivíduo não basta apenas ler mecanicamente, é necessário compreender o que esta leitura proporciona e o lugar que ocupa no universo do educando. A conquista do leitor deve ser mediada por hipóteses que revelam o constante processo de
reformulação das descobertas discentes.
A leitura é fonte de informação, de conhecimento e de prazer e torna-se muito importante para o aprendizado do ser humano. Ler desenvolve e estimula a capacidade de raciocínio, tendo em vista que a diversidade de textos abre um leque de conhecimentos no contexto em que se está inserido, ora sendo dinâmica, ora científica.
O ato de ler é a prática ancestral e eficaz, ainda atualmente, de constituir a aprendizagem. E é necessário desmitificar a concepção de que a leitura é um hábito enfadonho, monótono e cansativo. Ao antagônico do que certos indivíduos confiam a leitura de entretenimento, como sites, revistas, livros de romances, gibis podem ser tão relevantes quanto a leitura de um artigo, ou um texto técnico. O que diferencia é a intenção da leitura, todavia, um assunto técnico permite aprofunda-se mais num determinado contexto, enquanto que uma leitura sobre variedades é comum ter o raciocínio e vocabulário mais estimulados.
Desenvolver o hábito da leitura intensifica o conhecimento dos educandos, pois instiga o adequado funcionamento da memória, aperfeiçoa a aptidão interpretativa, pois sustenta o raciocínio sempre em ação, propondo ao leitor uma aprendizagem ampla e diversificada sobre diferentes tópicos. Quanto mais o sujeito aflora o gosto pela leitura, mais facilidade ele adquire para discorrer sobre diferentes abordagens de maneira coesa e concisa.
Para o ser humano aprender a se expressar, a divagar sobre suas ideias e concepções é essencial para sair da inercia do comodismo social e cultural transpondo sua condição de alienação assumindo um papel atuante dentro da sociedade.
Diferentemente dos animais, sujeitos aos mecanismos instintivos de adaptação, os seres humanos criam instrumentos e sistemas de signos cujo uso lhes permite transformar e conhecer o mundo, comunicar suas experiências e desenvolver novas  funções psicológicas. (VYGOTSKY, 1987, 1988, p. 39)

O cenário político e econômico atual, as notáveis das mudanças nos valores da humanidade, a necessidade de se estabelecer padrões de ética e moral razoáveis, o aumento do nível de intolerância humana, são razões suficientes para que o indivíduo busque se posicionar dentro da sociedade. Entretanto, essa ascensão só será eficiente se este sujeito estiver resguardado de argumentos pertinentes e seu senso crítico pautado no entendimento da responsabilidade social que cada cidadão exerce, considerando sua habilidade de compreensão e julgamento em relação aos critérios adotados pela classe dominantes. Não aceitando as imposições
tradicionais, preconceituosas ou discriminatórias de qualquer natureza, sem que ajam questionamentos e justificativas.

CONCLUSÕES FINAIS

Essas considerações fazem da leitura uma arma contra o sistema opressor e corrupto que não prioriza a população e seu bem estar. Face ao exposto, a educação, mesmo que de maneira tolhida, não deve ceder às pressões governamentais e culturais e abandonar seus alunos a margem do conhecimento.
Deve-se intensificar a preocupação com a formação acadêmica e cultural de seus alunos de maneira a garantir-lhes o acesso ao mundo pensante, atuante e transformador. O ato de ler é assim incontestável para que se realize uma educação significativa, compartilhando ideias, formando opiniões e promovendo a democratização de obras literárias, valorizando os princípios intelectuais, artísticos e socioculturais.
Buscando de maneira justa e igualitária promover a desigualdade de informações que causam consequentemente a desigualdade social, pois o ser alienado não sabe lutar pelos seus direitos e nem busca a partir deles melhor sua condição de vida.
Assim, como educadores devemos acreditar na desalienação feita pela escola, e assumirmos de vez a responsabilidade neste papel tão importante para a manutenção da democracia e luta por uma vida justa em oportunidades e direitos.

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
CARLETI, Rosilene Callegari. A leitura​: um desafio atual na busca de uma educação
globalizada. ES, 2007; Disponível em http://www.univen.edu.br/revista . Acesso em: 14 de
agosto de 2016.
FREIRE, ​P. A importância do ato de ler​: em três artigos que se completam. 29. Ed. São Paulo:
Cortez, 1994.
KLEIMAN, Ângela B.; Moraes, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade​. Tecendo redes nos
projetos da escola. Campinas, SP. Mercado das letras, 1997.
LAJOLO, Marisa (2008). Do mundo da leitura para a leitura do mundo. ​6ª ed. 13ª impressão.
São Paulo: Editora Ática, 1991.
PCN - Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa​. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf> Acesso em: 14 de agosto de 2016.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa​. 4ª ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento: ​Caminhos e descaminhos. Revista Pátio, n. 29,
fevereiro de 2004.
VIGOTSKII, L.S.; LURIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. ​Trad. De Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone, 1987.

sábado, 18 de agosto de 2018

Você sabia disso ? - 1ª Geração Modernismo Brasileiro - Características Específicas




Definições de posições bem determinadas e próprias;

Rompimento com as estruturas do passado;

Caráter anárquico e destruidor;

Nacionalismo;

Pesquisa por meio da volta às origens;

Tentativa de criar uma língua brasileira; a língua falada nas ruas, pelo povo;

Repensar a história da literatura no Brasil por intermédio da paródia e do humor;

Valorização do índio-autêntico brasileiro;

É uma fase rica em manifestos: “Pau-Brasil”, Oswald de Andrade – “Verde-Amarelo”, e do “Grupo Anta”, com Plínio Salgado;

Nacionalismo crítico.


Você sabia disso ? - Coesão

A coesão é definida na Competência 4 da avaliação da prova. Ela é a articulação das partes de um todo e, pode-se dizer, namora com a Competência 1 (domínio da língua) e a 3 (progressão fluente e articulada ao projeto de texto). Um dos sentidos dela no dicionário Aurélio é “conexão, nexo, coerência”. Estamos vendo a importância dela, certo?

Você sabia disso ? - Conectivos


Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos, permitindo a sequência de ideias.

Esse papel é desempenhado, sobretudo, pelas conjunções, palavras invariáveis usadas para ligar os termos e orações em um período. Além disso, alguns advérbios e pronomes também podem exercer essa função.

Os conectivos são elementos essenciais no desenvolvimento dos textos, uma vez que estão relacionados com a coesão textual.

Assim, se forem mal empregados, reduzem a capacidade de compreensão da mensagem e comprometem o texto.

Lista de Conectivos

Conectivos
Os conectivos são essenciais para ligar as ideias no texto colaborando com a coesão textual
A aplicação da conjunção ou mesmo da locução conjuntiva como elementos conectores, depende do tipo de relação que é estabelecida entre as duas orações. Elas são classificadas em coordenativas ou subordinadas.

As conjunções coordenativas são aquelas utilizadas para ligar os termos que exercem a mesma função sintática. Ligam, também, as orações independentes.

Já as conjunções subordinativas são usadas para ligar orações que são dependentes sintaticamente.

Confira abaixo os tipos de conectivos, acompanhados de exemplos:

1. Prioridade e relevância
Esses conectores são muito usados no início das frases para apresentar uma ideia. Eles também podem oferecer relevância ao que está sendo apresentado.

Em primeiro lugar; antes de mais nada; antes de tudo; em princípio; primeiramente; acima de tudo; principalmente; primordialmente; sobretudo; a priori; a posteriori; precipuamente.

Exemplo: Primeiramente devemos atentar ao conceito de pluralidade cultural.

2. Tempo, frequência, duração, ordem ou sucessão
Esses conectivos situam o leitor na sucessão dos acontecimentos ou das ideias. Por esse motivo, são muito explorados em textos narrativos.

Então; enfim; logo; logo depois; imediatamente; logo após; a princípio; no momento em que; pouco antes; pouco depois; anteriormente; posteriormente; em seguida; afinal; por fim; finalmente; agora; atualmente; hoje; frequentemente; constantemente; às vezes; eventualmente; por vezes; ocasionalmente; sempre; raramente; não raro; ao mesmo tempo; simultaneamente; nesse ínterim; nesse meio tempo; nesse hiato; enquanto, quando; antes que; depois que; logo que; sempre que; assim que; desde que; todas as vezes que; cada vez que; apenas; já; mal; nem bem.

Exemplo: Logo após sair da aula, Bianca teve um encontro com Arthur.

3. Semelhança, comparação ou conformidade
Para estabelecer uma relação com uma ideia ou um conceito que já foi apresentado anteriormente no texto, utilizamos esse tipo de conectivos. Além disso, podem ser utilizados para apontar ideias de outro texto (intertextualidade).

Igualmente; da mesma forma; assim também; do mesmo modo; similarmente; semelhantemente; analogamente; por analogia; de maneira idêntica; de conformidade com; de acordo com; segundo; conforme; sob o mesmo ponto de vista; tal qual; tanto quanto; como; assim como; como se; bem como.

Exemplo: De acordo com as ideias de Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é muito diverso.

4. Condição ou hipótese
Esses termos são utilizados em situações circunstanciais que podem oferecer hipóteses para uma situação futura.

Se; caso; eventualmente.

Exemplo: Caso chova essa tarde, não iremos na academia.

5. Continuação ou adição
Para acrescentar algo ao texto, e que esteja relacionado com o que anteriormente foi apresentado, usamos os conectivos de continuação ou adição.

Além disso; demais; ademais; outrossim; ainda mais; por outro lado; também; e; nem; não só; como também; não apenas; bem como.

Exemplo: Suzana foi professora na Universidade de Minas Gerais no período da Ditadura Militar. Além disso, foi coordenadora do Departamento de Artes vinculado à Secretaria de Cultura do município de Belo Horizonte.

6. Dúvida
Para inserir no texto uma dúvida ou probabilidade utilizamos esses conectivos.

Talvez; provavelmente; possivelmente; quiçá; quem sabe; é provável; não certo; se é que.

Exemplo: É provável que Tomás não venha trabalhar hoje.

7. Certeza ou ênfase
Quando queremos ressaltar algo que temos certeza ou mesmo para enfatizar uma ideia no texto, utilizamos esses elementos de coesão.

Por certo; certamente; indubitavelmente; inquestionavelmente; sem dúvida; inegavelmente; com certeza.

Exemplo: Certamente Cecília esteve envolvida no caso de roubo.

8. Surpresa ou imprevistos
Esses elementos enfatizam uma surpresa ou mesmo algo que não estava previsto acontecer. São muito utilizados em textos descritivos e narrativos.

Inesperadamente; de súbito; subitamente; de repente; imprevistamente; surpreendentemente.

Exemplo: De repente vimos o dono da empresa nas galerias de arte.

9. Ilustração ou esclarecimento
Como forma de esclarecer algum conceito ou ideia apresentados no texto, utilizamos esses conectivos.

Por exemplo; isto é; ou seja; aliás.

Exemplo: Os estudantes poderão utilizar diversos locais da faculdade durante o evento, ou seja, o anfiteatro, a biblioteca, o refeitório e o pátio.

10. Propósito, intenção ou finalidade
Nesse caso, o produtor do texto tem um propósito ou uma finalidade definida. Ou seja, ele quer apresentar o objetivo relacionado com o que almeja alcançar.

Com o fim de; a fim de; como propósito de; com a finalidade de; com o intuito de; para que; a fim de que; para; ao propósito.

Exemplo: Com o intuito de ganhar mais votos para as eleições, Joaquim divulgou muito seu trabalho.

11. Lugar, proximidade ou distância
Advérbios de lugar e pronomes demostrativos são algumas classes gramaticais que envolvem esses conectivos. Eles são utilizados para indicarem a distância entre algo.

Perto de; próximo a ou de; justo a ou de; dentro; fora; mais adiante; aqui; além; acolá; lá; ali; este; esta; isto; esse; essa; isso; aquele; aquela; aquilo; ante, a.

Exemplo: Eles viveram muitos anos próximos da Catedral, no centro da cidade.

12. Conclusão ou resumo
Muito comum serem utilizados na conclusão de um parágrafo ou mesmo de uma redação, para resumir as ideias que foram apontadas no texto.

Em suma; em síntese; enfim; em resumo; portanto; assim; dessa forma; dessa maneira; desse modo; logo; pois; assim sendo; nesse sentido.

Exemplo: Em resumo, podemos notar o aumento das taxas alfandegárias durante o período apresentado.

13. Causa, consequência e explicação
Esses elementos conectivos servem para explicar as causas e consequências de uma ação, um fenômeno, etc.

Por consequência; por conseguinte; como resultado; por isso; por causa de; em virtude de; assim; de fato; com efeito; tão; tanto; tamanho; que; porque; porquanto; pois; já que; uma vez que; visto que; como (no sentido de porquê); portanto; que; de tal forma que; haja vista.

Exemplo: O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os animais. Como resultado, temos a extinção de muitas espécies.

14. Contraste, oposição, restrição, ressalva
Os conectivos de oposição, como o próprio nome indica, servem para opor ideias ou conceitos num período.

Pelo contrário; em contraste com; salvo; exceto; menos; mas; contudo; todavia; entretanto; no entanto; embora; apesar de; ainda que; mesmo que; posto que; ao passo que; em contrapartida.

Exemplo: Embora o Brasil seja um país diverso, podemos encontrar singularidades em muitas regiões do país.

VEJA TAMBÉM: Conjunções Adversativas
15. Ideias alternativas
Nesse caso, usamos os conectivos quando queremos citar mais de uma opção.

Ou...ou; quer...quer; ora...ora.

Exemplo: Ou enfrentamos o problema, ou não poderemos mais trabalhar juntos.

Caiu no Enem!
Questão 133 do Enem 2015
Da Timidez

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.

[...] O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções semelhantes estão destacados em:

a) "Se ficou notório por ser tímido" e "[...] então tem que se explicar."
b) "Então tem que se explicar" e "[...] quando as estrelas virarem pó."
c) [...] ficou notório apesar de ser tímido [...] e "[...] mas isto não é vantagem [...]."
d) [...] um estratagema para ser notado [...] e "Tão secreto que ele nem sabe".
e) [...] como num paradoxo psicanalítico [...] e "[...] porque só ele acha [...]."

https://www.todamateria.com.br/

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

10 possíveis Temas de Redação para o ENEM 2018



10 POSSÍVEIS TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENEM 2018

Quem está se preparando para o Enem sabe que a redação é um dos maiores desafios da prova. Além de ter que arrasar na construção do texto e exposição das ideias, o estudante precisa ter conhecimento suficiente sobre o tema que será abordado.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Artigo de Opinião - Marielle: executada por profissionais


Incapaz de solucionar a execução da vereadora Marielle Franco, o Estado opta pelas operações midiáticas. Entrar em favela, deixar corpo no chão ou promover prisões em massa para aparição no noticiário é a especialidade. Causa estranheza que prisão em massa de supostos milicianos não haja entre eles agentes do Estado. A atuação do Estado à margem da lei é o ingrediente principal na produção de justiceiros ou milicianos. O primeiro grupo de homens autorizados a matar, designado 'esquadrão da morte', foi montado em 1957 no Rio de Janeiro e tinha um general no comando. O grupo foi ampliado e o governador Carlos Lacerda o condecorou como 'Homens de ouro da polícia'. Difundiram-se para a repressão política e formaram outros grupos: mãos brancas, grupos de extermínio e justiceiros. Este foi o processo de desenvolvimento do terror paramilitar que hoje se denomina milícia.

domingo, 5 de agosto de 2018

Você sabia disso ? - Diferentes, mas unidas pela tolerância

Lugar de encontro e devoção de praticantes do candomblé há 17 anos, o terreiro de Conceição d'Lissá tem recebido, nos últimos meses, visitantes inusitados. O templo, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está sendo reconstruído com a ajuda de evangélicos. Em meio a diversos casos de intolerância e violência contra religiões de matriz africana, um grupo arrecadou mais de R$ 12 mil para as obras depois que o espaço foi parcialmente destruído em um incêndio.

Artigo de Opinião - Classificação de obras na TV - Marcus Tavares

A discussão sobre o sistema de autoclassificação indicativa brasileiro de obras audiovisuais (televisão, mercado de cinema e vídeo, jogos eletrônicos e de interpretação) sempre envolve polêmica e um velho conhecido discurso: a censura, o cerceamento dos direitos de liberdade de expressão. Estabelecida na Constituição de 1988 e ratificada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no ano seguinte, a política só começou a ser implementada em 2007.

Artigo de Opinião - Herói Nacional

Rio - "A Fórmula 1 não esquece Ayrton Senna". A frase foi publicada na imprensa internacional, como sinal de reverência a mais um aniversário da morte do piloto, ocorrida em primeiro de maio de 1994, depois de um acidente em Ímola, durante o GP de San Marino. Decerto, o Brasil também não o esquece.

sábado, 4 de agosto de 2018

Você sabia disso ? - o perfil do professor acusado de jogar a mulher do 4o. andar. Por Joaquim de Carvalho

O professor universitário de Biologia Luís Felipe Manvailer chocou o Brasil com as imagens do circuito interno do condomínio onde morava que o mostram agredindo a mulher, a advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, antes que ela aparecesse morta na calçada, depois de cair do apartamento no quarto andar.

Você sabia disso ? - Poesia onde menos se espera

RIO - Se você tem achado as ruas do Rio mais poéticas, ainda que nestes tempos difíceis, não é por acaso. É que o slam, uma batalha de poesias nascida em Chicago, nos anos 1980, tem conquistado cada vez mais espaço na cidade. A prática, que começou quando o americano Marc Smith passou a recitar versos em bares, chegou ao Brasil, via São Paulo, em 2008. Foram necessários cinco anos até que o movimento aportasse também na capital fluminense, mas, de 2013 para cá, a guerra de versos foi, devagarinho, ganhando adeptos e, hoje, já há mais de dez grupos por aqui.

Você sabia disso ?

HISTÓRIA DO MOVIMENTO INDÍGENA

A luta pela garantia dos direitos de povos indígenas se confunde com a própria história americana, trazendo à tona questões socioambientais e humanitárias que ainda precisam ser discutidas. O marco do movimento indígena data de 1940, no Mexico, momento em que foi realizado o primeiro Congresso Indigenista Americano (Convenção de Patzcuaro), com o objetivo de criar e discutir políticas que pudessem zelar pelos índios na América.