terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Outros Carnavais - O Globo

Mariana Filgueiras, em O Globo

A primeira vez que Clarice Lispector teve uma fantasia de carnaval feita especialmente para ela, nos anos 1930, uma rosa, com as sobras de papel crepom de uma amiga, aconteceu um imprevisto e… provocou uma crônica comovente, escrita pela autora muitos anos depois. Quem também descreveu a sensação de sair às ruas fantasiado foi Mário de Andrade, em 1943, se lambuzando “com o zarcão da alegria”. Quando o escritor Raul Pompeia, ainda no fim do século XIX, viu pela primeira vez o cortejo de rua do Recife, escreveu um texto embevecido no jornal para o qual colaborava, o mesmo em que publicaria depois o seu clássico “O ateneu”. Já no início do século XX, um alegre Lima Barreto filosofaria sobre a importância de se deixar o tantã espancar “a tristeza que há nas nossas almas”.

Crônicas do Dia - O desfile de Jucá - Zuenir Ventura

Pendurado no STF com nove inquéritos, o presidente do PMDB e líder do governo no Senado foio destaque deste pré-carnaval no quesito originalidade

25/02/2017 
Zuenir Ventura, O Globo

Você sabia disso ? - Carnaval 2017 e a Literatura



Carnaval 2017 e a Literatura



A primeira noite (26) de desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro contou com três enredos envolvendo a Literatura.

A primeira escola foi Paraíso do Tuiuti, que levou para a avenida o movimento Tropicalismo, dando destaque à contribuição dos compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil e como Tropicália colaborou com o carnaval.

A Divina Comédia do Carnaval foi o tema do Salgueiro. A escola fez a releitura da  obra de Dante Alighieri e desfilou com o mesmo percurso descrito no livro: o inferno, o purgatório e o céu. 

A última escola a desfilar foi a Beija-Flor de Nilópolis, com o tema Iracema, a virgem dos lábios de mel. O grande clássico de José de Alencar foi reconstruído  em alegorias e alas, dando destaque à raiz indígena e ao relacionamento entre a índia Iracema e o homem branco Martim.




Crônicas do Dia - Dos muros - Veríssimo

O mais importante do muro do Trump não é o muro, é o clamor contra o muro. Que talvez não impeça a sua criação, mas pode levar a uma revolta

05/02/2017