sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Crônicas do Dia - A carnificina do Infinitivo

A CARNIFICINA DO INFINITIVO

Aonde foram as meninas? Perguntei eu.

Ora, foram pescar! Respondeu a boa e velha senhora sorrindo da porta do casebre, em português irretocável.

Crônicas do Dia - A modernidade e a Gramática - André C S Masini

A MODERNIDADE E A GRAMÁTICA

"Se desta frase conseguiria palavras, que estivessem alguém as será fora de lugar entendê-las?"

Crônicas do Dia - Por que o jovem não deve ler! - Ulisses Tavares


Calma, prezado leitor, nem você leu errado, nem eu pirei de vez. Este artigo pretende isso mesmo: dar novos motivos para que os moços e moças de nosso Brasil continuem lendo apenas o suficiente para não bombar na escola.

Crônicas do Dia - O pesadelo de Trump - Fernando Gabeira

Se há alguma coisa que nos une é o medo de Donald Trump tornar-se o presidente dos EUA. É o tipo de desastre político que atingiria a todos

Resenhando - A mágica de Harry Potter viaja no tempo - Helio Gurovitz

Quase dez anos depois de lançado o último volume, Rowling e seus novos parceiros conseguiriam manter viva a mágica? Não há outra resposta possível: sim, eles conseguiram

HELIO GUROVITZ

Resenhando - A força da poesia

Obra da fase militante de Ferreira Gullar, Poema sujo ganha nova edição e sobrevive 40 anos depois graças a sua qualidade literária


MARCELO BORTOLOTI

O poeta maranhense Ferreira Gullar tinha 45 anos quando escreveu Poema sujo, sua obra mais importante. Perseguido pela ditadura militar, vivia exilado em Buenos Aires. Era militante comunista e integrava a direção estadual do partido no Rio de Janeiro quando teve de fugir do Brasil depois da prisão de outros dirigentes. Passou por Moscou e Santiago até chegar à Argentina. No país vizinho, a ditadura de Juan Domingo Perón tornava também insustentável a situação dos exilados. Sabia-se que os militares brasileiros tinham livre acesso ao território argentino para capturar os inimigos do regime. Gullar precisava fugir de novo, mas seu passaporte estava vencido. Acuado e esperando o pior, ele deu seu grito de desespero e revolta na forma desse poema com quase 70 páginas.

Crônicas do Dia - Terceira Idade - Walcyr Carrasco

Estou no aeroporto internacional de Guarulhos, prestes a enfrentar a fila de passaportes. Vejo a indicação da fila para idosos. Quase ninguém. Vou para lá. A plaquinha, para indicar os de mais idade, mostra uma velhinha encarquilhada de bengala. Não me sinto assim. Socorro! Precisava uma velhinha de bengala? Pergunto a um funcionário próximo: