sábado, 20 de fevereiro de 2016

O Rio de Janeiro em três tempos







Personalidades - Umberto Eco

Faleceu, na data de hoje, o escritor Umberto Eco. Sua genialidade é marcante em toda a sua obra e os seus escritos encontrarão guarida, eternamente, em nossos corações. A ele, nossas mais sinceras homenagens.

Personalidades - Rubem Alves - "O vestibular é uma aberração"


Aos 78 anos, o educador da Unicamp Rubem Alves explica por que abandonou o jornalismo, diz que a invasão da USP é um “problema policial” e ataca o Enem

O filho que Machado de Assis disse que não teve ....

Capitu, a mulher com "olhos de ressaca", traiu ou não seu marido Bentinho? Mote do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, esse é o mais célebre enigma da literatura brasileira. Páginas e páginas de crítica já foram gastas na tentativa de esclarecê-lo. Aqueles que ficam com a resposta afirmativa aceitam as razões de Bentinho, que é o narrador do livro: seu filho não tem nada a ver com ele, mas é a cara de seu amigo Escobar. A semelhança seria a prova do adultério de Capitu. Em duas crônicas escritas na semana passada para um jornal paulista, o escritor Carlos Heitor Cony acrescentou lenha a essa fogueira. E que lenha! Segundo Cony, a traição do livro é baseada num episódio da vida do próprio Machado. Sua tese é de que o autor de Dom Casmurro cobiçou a mulher de um próximo, assim como o personagem Escobar, e com ela gerou um filho, que Cony identificou com as iniciais M. de A. "Eles tinham a mesma testa, o mesmo cabelo crespo e alguns tiques iguais", escreveu Cony, acrescentando que M. de A. sofria de epilepsia, como Machado. Desse modo, com uma única penada, ele não apenas teria resolvido o grande mistério de nossa literatura, como também exposto uma passagem escandalosa da vida do maior escritor brasileiro, um homem que primava pela discrição.

Decifrando Machado de Assis - As principais caracteristicas do Bruxo do Cosme Velho

Visão objetiva e pessimista da vida, do mundo e das pessoas.
Análise psicológica profunda das contradições humanas na criação depersonagens imprevisíveis, jogando com insinuações em que se misturama ingenuidade e a malícia, a sinceridade e a hipocrisia.
Crítica irônica das situações humanas, das relações entre as pessoas edos padrões de comportamento. Casamento, família, religião (idéiasburguesas) são envenenados pelo interesse, pelas segundas intenções epela malícia.
Linguagem: estilo conciso, sentenças curtas, equilíbrio entre a linguageme o conteúdo. Não se preocupa em descrever fisicamente os ambientes eos personagens. As descrições prendem-se aos aspectos psicológicosmais marcantes.
Envolvimento do leitor pela oralidade da linguagem, pelas surpresas deque suas histórias (contos e romances) estão cheias e pelas “conversas”que o narrador estabelece freqüentemente com o leitor, transformando emcúmplice e participante do enredo (metalinguagem).
Citação de autores clássicos e da bíblia (cultura e intertextualidade).
Reflexão sobre a mesquinhez humana e a precariedade da sorte humana.
Atitude de escárnio diante do poder.
Os aspectos externos (tempo cronológico, espaço, paisagem) são apenaspontos de referência, sem merecerem maior destaque.
Enredo não segue uma ordem cronológica (de tempo em linha reta, tipopresente-passado e futuro), antecipando a forma moderna de escrever literatura.
Infidelidade: é amplamente enfocada e torna-se curioso como Machado deAssis prioriza a traição feminina (ver, em Dom Casmurro, Capitu).
Fazem parte da criação machadiana mulheres dissimuladas, mulheresambíguas, mulheres muito sensuais e, principalmente, astuciosas. Nãosão nem um pouco frágeis como as mulheres românticas, pois Machadovia a mulher como um ser dominador. Por esse motivo, deu às váriasmulheres presentes nas suas obras nomes bem fortes: em Dom Casmurro, Capitu sugere a idéia de “capitã”, de comandante; em QuincasBorba, Sofia sugere a idéia de “sabedoria”, entre outras.

Como impor limites ?


VOCÊ SENTE DIFICULDADE EM SER FIRME? 

Seis regras básicas para enfrentar esse momento de dizer o NÃO. 

Crônicas do Dia - Educação para um Brasil melhor !



Um país se constrói da mesma forma como se constrói uma casa.
E como se constrói uma casa? Por onde se começa? Antes dos tijolos, do cimento, dos ferros e das telhas, é preciso que haja um desejo. Aquele momento quando alguém diz:”Que bom seria se eu tivesse uma casa!” Se o desejo bate forte, ele se transforma em Sonho. O Sonho é quando o desejo fica visível: a casa amarela, terá uma varanda com rede, um jardinzinho na frente, uma cozinha gostosa...
Essa casa é um Sonho. Mas não se pode morar numa casa sonhada. Os Sonhos sozinhos, são fracos. Ai, para transformar a casa sonhada em casa de verdade, o Sonho chama em seu socorro a Inteligência. A Inteligência é o poder que torna possível a realização dos Sonhos... os Sonhos fazem pensar.

VersArte - Cora Coralina & Wassily Kandinsky


Crônicas do Dia - Literatura Policial no Brasil I e II - Raphael Montes

O gênero policial é um dos mais populares no mundo. Com frequência, obras de mistério estão na lista de mais vendidos. Nos Estados Unidos e na Europa, há centenas de feiras voltadas para o gênero, há prêmios para romances publicados e para inéditos, além de associações de autores, clubes de leitura, revistas especializadas e grandes seções exclusivamente dedicadas a policiais. O que acontece nas bandas de cá?

Luta contra a escravidão - Defesa com conhecimento de causa

RIO — Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento, que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

Crônica do Dia - Quarta - feira de Cinzas é tempo de ponto e parágrafo



Eis a Quarta de Cinzas. Coda do corpo, crepúsculo dos deuses e deusas, encerramento dos dias da lira do delírio. Somos terminados e renovados nas cinzas, pagãos-sagrados, espectadores chapados de notas dez pra baterias durante a tarde. Em um país no qual o carnaval não é desperdício de tempo e sim reinvenção de vidas, Quarta-feira de Cinzas é tempo de ponto e parágrafo — isso, caso seu carnaval tenha que acabar hoje. Eis um dia em que se filosofa sobre o destino seu e do mundo. E, ao contrário do que pensam por aí, em que contemplamos abismos.

Crônicas do Dia - Educação reprovada -

O ano de 2016 deveria ser lembrado, além da realização das Olimpíadas, como a data em que saltamos de nove para 14 anos a duração da escolaridade obrigatória no Brasil. Porém, os baixos investimentos no ensino público, agravados pela atual crise nacional, não permitirão que todos os sistemas de ensino se adaptem aos parâmetros estipulados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para oferecer “Educação Básica obrigatória e gratuita dos quatro aos 17 anos, assegurada sua oferta a todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria”.

Crônicas do Dia - O carnaval é um comício - Arnaldo Jabor


Aquela liberdade toda me deprimia por inveja dos garotões com suas odaliscas, havaianas e tirolesas

Zika: OMS lança recomendações para transfusão de sangue

BRASÍLIA — A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recomendações preliminares para os serviços de transfusão de sangue em regiões afetadas pelo zika, como o Brasil. Além de sugerir que doadores com sintomas de infecção pelo vírus nos últimos 28 dias não façam a coleta do material, a entidade propõe um monitoramento de 14 dias entre os que efetivarem a doação por estarem em boas condições de saúde. Se, nesse período, eles não apresentarem qualquer sinal da doença, o sangue deverá ser liberado para transfusão.

Crônicas do Dia - Racismo em tempos modernos


Enquanto continuarem a buscar nas exceções o argumento a favor da democracia racial, prova-se que a sociedade é ainda mais desigual do que se imagina