domingo, 12 de junho de 2016

Artigo de Opinião - País precisa multiplicar bons exemplos na Educação - O Globo

A notícia de que o carioca Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), se tornou o primeiro brasileiro a receber o Grande Prêmio Científico Louis D. — a maior distinção da França na área de pesquisa científica — traz orgulho e inquietação ao mesmo tempo: por que o país que produz mentes brilhantes como a de Viana tem um desempenho tão ruim no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), entre outros indicadores? Viana não é o único. Há menos de dois anos o matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo ganhou a Medalha Fields, o “Nobel” de matemática, sendo o primeiro pesquisador da América Latina a receber a láurea da União Internacional de Matemáticos.

Crônicas do Dia - A culpa também é nossa - Zuenir Ventura

Impeachment é para impedir mandatos, não a civilidade. Uma lição a ser aprendida pelos iracundos dos dois lados

Você sabia disso ? - Um povo que dança











Crônicas do Dia - Perguntas que querem calar - Arnaldo Bloch

No cenário atual, nenhuma interrogação deve ser descartada

Há uns 20 anos a expressão “a pergunta que não quer calar” ganhou popularidade (e não perdeu mais) quando Artur Xexéo passou a usá-la em suas crônicas depois de tê-la ouvido da saudosa Scarlet Moon de Chevalier — que, por sua vez, teria se inspirado no subtítulo em português do filme “JFK” (1991). Não tive tempo de checar se já existia antes dessa simpática historiografia bairrista. Seja como for, é uma expressão saborosa que transforma a interrogação em sujeito e até em personagem: ansiosa por se libertar, a pergunta ganha vida e luta contra a opressão, independentemente da vontade do perguntador. Quanto mais perguntas que não querem calar, mais liberdade. Porém, há também as perguntas que querem calar. Oprimidas por forças ocultas, elas se multiplicam, ameaçando o debate. Eis algumas.