Publicado na Época
Há alguns anos traduzi e adaptei para jovens A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. A certa altura, empaquei no original francês. O protagonista, Armand, seguia Marguerite até seu “toilete”. Ela, recostada em um canapé, ouvia as juras de amor dele, ajoelhado. Quando ele saía, ela pegava uma pequena bacia e escarrava sangue. Estranhei. Comparei com outras traduções. Em todas, “toalete”. Mas aqui usa-se o termo para banheiro social. Pede-se, educamente, para evitar falar em necessidades físicas.
– Posso ir ao toalete? Rápido!