segunda-feira, 9 de maio de 2016

Você sabia disso ? - Machado de Assis e o Abolicionismo Maria Lúcia Silveira Rangel

Atualmente estão em moda as pesquisas sobre os dez ou as dez mais: os livros mais lidos, as personalidades dominantes e por aí vai.
Em novembro de 1997, segundo matéria publicada no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO por Rui Castro, a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS elegeu por votação as catorze canções brasileiras mais marcantes do século. Uma pesquisa muito interessante que nos levou a recordações de músicas antigas e menos antigas como “Aquarela do Brasil”, “Carinhoso”, “Chão de Estrelas”, outras mais recentes, criadas pela bossa-nova e pelo tropicalismo, como “Alegria, Alegria”, ”O que será, Que será”,” O Bêbado e a Equilibrista”; confesso que achei essa pesquisa deliciosa, aplaudindo-a de coração.
Há algum tempo foram escolhidos os dez melhores contos da Literatura Brasileira. Claro está que Machado de Assis coloca-se em primeiro e segundo lugares, sendo os contos escolhidos “Missa do galo” e “A cartomante”.
Convém lembrar que como contista Machado de Assis é insuperável e possui tal número de contos que se torna difícil apontar qual ou quais melhores contos seus.

Você sabia disso ? - Machado de Assis e a escravidão

Machado de Assis é incontestavelmente um dos maiores escritores da literatura brasileira. Está citado no livro Gênio, de Harold Bloom, renomado crítico da atualidade, entre os cem maiores escritores mundiais. Segundo Bloom, “Machado reúne os pré-requisitos da genialidade. Possui exuberância, concisão e uma visão irônica ímpar do mundo”.

Personalidades - Mulata, bastarda e pobre, Maria Firmina dos Reis sofreu muito preconceito, mas foi a primeira romancista brasileira

Este ano, comemoram-se 190 anos de nascimento da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, apontada como a primeira romancista brasileira. Durante muito tempo, sua produção foi ignorada em detrimento de escritoras como a potiguar Nísia Floresta (1810-1885), nome importante na luta feminista, e a paulista Teresa Margarida da Silva e Orta (1711-1793), considerada a primeira mulher a escrever ficção no Brasil, fato contestável porque ela viveu a maior parte de sua vida em Portugal. Firmina é pioneira, porém, por ter conseguido publicar seus romances autonomamente, não sem esforço, além de atuar no magistério, tendo sido responsável inclusive pela inauguração de uma escola mista e gratuita no Maranhão, o que causou grande polêmica na época.

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Artigo de Opinião - A tortura que permanece







SÃO PAULO — Lá se vão três semanas desde que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) exaltou o nome de um notório torturador ao votar pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Foi no domingo de 17 de abril. Nos dias seguintes, milhares de manifestações de repúdio às suas palavras, muitas delas acopladas a pedidos de cassação de seu mandato, desaguaram nas repartições públicas da capital federal e respingaram no noticiário nacional. Bolsonaro não recuou, mas procurou se explicar. Alegou que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015, aos 83 anos, embora apontado em processos judiciais como autor do crime de tortura, não foi condenado no Supremo Tribunal Federal como torturador. “Condenação em primeira instância não vale, ele nunca pagou uma pena”, declarou à Rádio Gaúcha (18/4/2016). Em outra entrevista, ressaltou que Ustra “recebeu a mais alta honraria do Exército Brasileiro pelo seu trabalho” (“O Dia”, 24/4/2016). Com essas assertivas, tentou convencer seus interlocutores de que, em sua declaração de voto, homenageou não um criminoso, mas um militar de carreira honrada, um “herói”.

Você sabia disso ? - Lei 10.639/03



Crônica do Dia - O Rio de Bandeira -