segunda-feira, 6 de junho de 2016

Crônicas do Dia - Bom de Ouvido - Ana Maria Machado

Volta e meia a gente encontra alguém que foi alfabetizado, mas não sabe ler. Quer dizer, até domina a técnica de juntar as sílabas e é capaz de distinguir no vidro dianteiro o itinerário de um ônibus. Mas passa longe de livro,revista, material impresso em geral. Gente que diz que não curte ler.

Crônicas do Dia - Os meninos - lobo - Claudio de Moura Castro

No velho conto de Rudyard Kipling Mogli, o Menino-Lobo, o autor descreve uma criança que, adotada por uma loba, cresce sem jamais haver usado uma só palavra humana, até ser encontrada e se integrar à sociedade. O conto é atraente, mas cientificamente absurdo. Porém, houve outros casos, supostamente reais, de crianças criadas por animais. E também casos reais (até recentes) de crianças que cresceram isoladas e sem oportunidades de aprender a falar. 

Crônicas do Dia - Medo do medo

"Querendo ser politicamente corretos, estamos cometendo um triste engano, deformando histórias e até cantigas que fazem parte do nosso imaginário mais básico"

Mitologia Africana



Crônicas do Dia - A arte de não adoecer



Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O
diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a
lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que
lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce
existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa
que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas
de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a
saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e
pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que
não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há
relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom
humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varella 

Quem lê mais escreve melhor ?

Sim !  A leitura influência a escrita por varios motivos : o leitor toma contato com novas formas linguisticas , enriquece o vocabulário ,descobre mundos e amplia seus conhecimentos . 

Artigo de Opinião - Solução temporária - Ricardo Vieira Alves - Reitor da Uerj



Há cerca de cinco anos introduziu-se no país a reserva de vagas nas universidades brasileiras. A Uerj foi a primeira a instituir essa política, através da lei aprovada na Alerj. Há hoje muita discussão sobre este tema e, ainda bem, haverá de ocorrer muito mais. O centro do debate está situado na decisão de criar uma reserva de vagas para a população negra brasileira. Estamos incorporando soluções americanas para os brasileiros? Estabelecendo uma política de racismo às avessas no país?

Artigo de Opinião - Maniqueísmo

Maniqueísmo


A polêmica das cotas, na qual está em jogo o projeto de país que se quer – se aberto ou regido por normas capazes de dividir perigosamente a sociedade –, chegou ao Supremo Tribunal Federal, o fórum indicado para deliberar sobre um conflito
dessa magnitude. Iniciado o julgamento do tema numa ação sobre o Programa Universidade para Todos(ProUni), o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, já recebeu manifestos das duas correntes em choque.
Com o julgamento suspenso por um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa, depois do primeiro voto, favorável às cotas, de Ayres Britto, os dez magistrados que faltam votar ganharam mais tempo para refletir. Experientes, os ministros
saberão se defender do maniqueísmo existente no debate. Expresso, por exemplo, no documento dos defensores das cotas entregue a Gilmar Mendes, quando ele considera ser a visão oposta uma expressão da “elite conservadora”, interessada em “manter o poder que acumulou no período da escravidão”.
É mais um equívoco dos que pretendem racializar o contrato de convívio social num país miscigenado, sem o passado de choques entre brancos e negros existentes nos Estados Unidos, fonte de inspiração da política de cotas – por sinal, lá derrubada exatamente na Suprema Corte. As cotas funcionam como um cavalo de Tróia, para contrabandear uma tensão racial inexistente no Brasil.
Quando se critica a proposta, um objetivo é impedir que haja, um apartheid contra o branco pobre, um dos mais prejudicados pela idéia. Conforme alerta o documento encaminhado ao STF por 113 intelectuais, artistas, representantes de movimentos sociais e de sindicatos, as cotas, ao contrário do que se quer fazer crer, são elitistas, pois beneficiarão apenas uma franja da classe média, média/baixa, mantendo a grande massa de pobres, independente da cor, à margem do ensino. Para o governo, defensor das cotas, convém acenar com uma solução pretensamente milagrosa que o exima de executar com a pressa e prioridade necessárias a ação afirmativa mais indicada: melhorar o ensino público básico a toque de caixa e estimular programas específicos que permitam o acesso dos pobres – não importa se brancos, negros, mulatos, amarelos – à universidade pelos seus próprios méritos. E não por um artifício burocrático que da nada lhes valerá quando tiverem de disputar espaço no mercado de trabalho. 

(O Globo)

Ler é importante

Ler é importante.
Hoje já chegamos a uma época em que os romancistas e os poetas são olhados como criaturas obsoletas, de priscas eras. No entanto, só eles, só a boa literatura poderá evitar o tráfico final desta mecanização: o homem criando mil milhões, virando máquina azeitada que age corretamente ao apertar do botão - estímulo adequado. A arte, e dentro dela a literatura, é talvez a mais poderosa arma para evitar o esclerosamento, para manter o homem vivo, sangue, carne, nervos, sensibilidade; para faze-lo sofrer, angustiar-se, sorrir e chorar. E ele terá então a certeza de que ainda está vivo, de que continua escapando.

Renovação

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver, cerca de 70 anos.

Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.

Resenhando - O Advogado e o Imperador


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Artigo de Opinião - Álcool e adolescência



Prevenir e reduzir o beber entre adolescentes é uma responsabilidade coletiva, que requer o envolvimento e a parceria das autoridades governamentais, das famílias e da comunidade

A Educação em um Brasil que não assume sua afrodescendência



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Crônicas do Dia - Diga não às drogas !

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois, quando você quiser, é só parar..." e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", "natural" , da terra", que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do "Chitãozinho e Xororó" e em seguida um do "Leandro e Leonardo". Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez.

Mensagem - O que um amigo pode ?



Eu não posso acabar com todos os seus problemas, dúvidas ou medos, mas eu posso ouvir você e juntos podemos procurar soluções.

O sentido da vida

O sentido da vida


         A história aconteceu num país longínquo, muitos séculos atrás. Pressentindo o seu fim, o rei chamou seus súditos pedindo que respondessem as três perguntas funda¬mentais. Seria premiado com fortuna e honrarias quem melhor respondesse as três perguntas:

         1 - Qual é o lugar mais importante do mundo?

         2 - Qual é a tarefa mais importante do mundo?

         3 - Quem é o homem mais importante do mundo?

         Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças e jovens, adultos e idosos, desfilaram, tentando responder as três perguntas. Para o desconsolo do rei, nenhu¬ma resposta satisfez plenamente.

Crônicas do Dia - Defenestração - Luís Fernando Veríssimo

Certas palavras têm o significado errado. Falácia, por exemplo, deveria ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar Falácia em todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.

Crônicas do Dia - Precisa - se de matéria prima para construir um país

por, João Ubaldo Ribeiro - 

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e 
Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. 
E o que vier depois de Lula também não servirá para nada.. 

Crônicas do Dia - O bicho - papão de Curitiba - Fernando Gabeira

Temer diz que, ao perceber que cometeu um erro, reconhece e muda o rumo. Usou até uma figura rara na linguagem cotidiana: a mesóclise. Tudo bem com a mesóclise e a disposição de reparar o erro. Mas ele não pode cometer tantos, senão a sinceridade acaba sendo ofuscada pela sensação de que não compreendeu o momento.

Crônicas do Dia - O conde que nos pôs no mundo civilizado

O Brasil entrou como nação para o mundo há exatos 200 anos, em consequência de um projeto arquitetado por um luso-brasileiro quase esquecido dos dois lados do oceano: Antônio de Araújo de Azevedo, o Conde da Barca.