Ele criticou a retirada de ‘identidade de gênero’ e ‘orientação sexual’ do documento
Brasília - O presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), Idilvan Alencar, criticou a retirada dos termos "identidade de gênero" e "orientação sexual" da Base Nacional Comum Curricular como uma "atitude conservadora e desrespeitosa". A versão divulgada pelo governo na terça-feira aos jornalistas para produção das reportagens continham tais expressões, que foram suprimidas no texto publicado oficialmente na tarde de ontem.
"Não se pode fazer exclusões no documento da base dessa forma. Homofobia é uma das causas fortes do abandono escolar. Excluir isto do mundo escolar é estar fora do mundo real. E de uma certa forma aceitar a homofobia como algo normal na escola", escreveu Alencar, que é secretário do Ceará, numa rede social.
A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, afirmou que a retirada dos termos foi uma decisão do comitê gestor da Base Nacional Comum Curricular, do qual ela faz parte, bem antes da impressão final do documento e que a imprensa recebeu uma versão desatualizada. Segundo ela, a exclusão se deu porque os temas já estariam implícitos na área de ciências.
Questionada sobre como eles serão tratados com os alunos, Maria Inês afirmou que é atribuição do Ministério da Educação (MEC) responder. Na noite desta quinta-feira, a pasta alegou que a versão final passou por "ajustes de edição e impressão" para evitar redundâncias.
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