Apesar dessa crença, existem outros mitos relacionados ao evento. Um deles é o que diz o monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio. Segundo ele, o horário da missa faz alusão ao fato de Jesus ser o sol para a humanidade. Portanto, tanto o natal como a páscoa seriam celebrados na primeira hora do dia, pois é onde acaba a noite e o universo se prepara para o nascer do sol.
A referência ao animal também tem origem histórica. Segundo o monsenhor, o galo era considerado uma ave sagrada na antiguidade em Roma, pois ele era o primeiro a reverenciar o sol nascente. Portanto, ele estaria louvando a Deus com o seu canto.
Inclusive, nos lembra o devoto, que o galo ainda é mantido por algumas ordens religiosas a fim de exercerem esse papel de lembrar a todos a nascimento de mais um dia permitido por Deus.
Atualmente, por conta da violência em muitas cidades, a missa do galo passou a ser celebrada mais cedo.
A origem do natal é pagã. O dia 25 de dezembro era utilizado para celebrar o Deus do Sol. Com o advento do cristianismo, a comunidade discípula de Jesus adotou a data simbólica para representar o nascimento de Cristo, que na visão dela é o verdadeiro o sol da humanidade. A data tornou-se oficial quando o imperador romano Constantino confirmou-a por meio de um decreto.
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