No conto “O Homem que sabia javanês”, de 1911, Lima Barreto conta a história do senhor Castelo, um malandro que fingia saber javanês para conseguir um emprego. É lógico que, como ninguém sabia falar javanês, ele acaba ficando famoso por ser o único tradutor de tal idioma. Um embuste.
Este Blog é uma ferramenta de trabalho do Projeto Espaço de Cultura desenvolvido e ministrado pelo professor José Henrique da Silva
sábado, 11 de novembro de 2017
Artigo de Opinião - O homem que sabia javanês e a Ética da Verdade - Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
Lima Barreto viveu estado de permanente exclusão, o que certamente justificou o alcoolismo crônico que o derrubou, tirando-lhe a vida ainda muito jovem. Lima Barreto faleceu com pouco mais de 40 anos. Observador de ordem política que nascera da escravidão — ele mesmo descendente direto de escravos —, e que se fizera aliada de bacharelismo oco sem limites, Lima Barreto criticou a cultura oficial que ornava o Brasil dos bacharéis.
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