Você vai fazer um processo seletivo, vê que será exigida uma redação, depara-se com as expressões coerência, coesão e nexo coesivo. Surge um ponto de interrogação na sua cabeça.
Você vai fazer um processo seletivo, vê que será exigida uma redação, depara-se com as expressões coerência, coesão e nexo coesivo.
Basicamente, um texto (seja uma dissertação ou um anúncio publicitário) precisa:
estar adequado à tipologia (existem vários tipos de texto, mas, em processos seletivos, o mais pedido é o argumentativo, a dissertação. Atenha-se a pesquisar sobre o que lhe será exigido);
ter sentido (cada frase tem de ser compreendida pelo leitor, da mesma forma que o texto como um todo; o leitor precisa entender o seu propósito ao escrever sobre o tema em questão. Isso é ter coerência!);
ser adequado às regras gramaticais, entre elas, as de acentuação e de articulação entre ideias (esta é a nossa coesão!).
A coesão é realizada por meio de todos os recursos que temos para “engatar” nossas frases, nossos argumentos, nossas ideias. Os nexos coesivos, essencialmente as preposições e conjunções, são os recursos mais significativos, os que temos de conhecer e saber usar adequadamente.
Não vou me ater, aqui, a colocar uma lista de preposições e conjunções, há várias por aí e exercícios a respeito também, é só catar em um bom site sobre gramática. Limito-me à seguinte dica: usar sempre o mesmo nexo deixa o seu texto pobre quanto à coesão. Indica que você não conhece os demais nexos que podem substituí-lo. Existem vários nexos para cada necessidade linguística: conheça-os e diversifique!
A seguir, algumas dicas de como conseguir o que o pessoal costuma dizer que é o mais difícil.
Como passar para o papel o que está na cabeça?
a) analise a proposta (enunciado), identificando o assunto e apontando delimitações (o que você pode abordar e que não foge ao tema);
b) redija a introdução (respondendo a: “Por que é importante falar sobre isso? Qual é a importância desse tema hoje na sociedade?”)
c) redija a conclusão, retomando o tema claramente e dando sua opinião final sobre ele, por meio de um resumo do seu ponto de vista. Tenha maior cuidado com a conclusão: ela deve cumprir o objetivo proposto na introdução – mostrar que / provar que / alertar para / sugerir. Não utilize, ao concluir, clichês como apelos a entidades milagrosas, uma solução utópica, nem coloque a culpa no “sistema/governo” (só achar culpados nunca é uma boa solução, leve essa ideia não só para a redação, mas para a sua vida ;) ).
Depois, é só dar aquela lida no rascunho, uma arrumadinha aqui e acolá e, após tudo ajustado, passar a limpo, na ordem: introdução, desenvolvimento e conclusão.
:D
Claro, depois de pegar esse jeitinho, é preciso praticar e sanar as dificuldades, os equívocos mais recorrentes que possam aparecer. Para ajudá-los nessa próxima etapa, logo vamos ter mais posts sobre redação .
http://revisaoparaque.com/blog/redacao-esse-bicho-de-sete-cabecas/
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