Como sabe o juiz tucano Moro, seus companheiros de partido não são presos Diante da ética cafetinesca do presifraude Temeroso e seus parlamentáveis prostituídos, só a galhofa pode nos salvar.
Embora seja uma descrição horrenda, anda na moda dizer que a musa Fulana está com o bumbum na nuca. Bom, Temereca, depois de escapar da denúncia comprando vagabundos, está com o intestino grosso no cérebro.
É por isso que entra e sai de hospitais com obstruções nas coronárias, na próstata e na decência, tudo entupido pela matéria fecal que usa e abusa para corromper.
Sua imundície cai na circulação e pode matá-lo. Gabriel, o Pensador, ficará feliz. Nós também. O afrouxamento das regras para controlar trabalho escravo, favorecendo a corrupta bancada ruralista, que fecha os olhos para o assassinato sistemático de quilombolas, índios e camponeses sem terra, perpetrado por fazendeiros e executado por seus jagunços é obsceno.
Apesar de ter gerado protestos mundiais, o pilantra presifrouxo ainda acrescentou um pacote perdoando bilhões em multas para os asseclas ruraloides. Filme conhecido: osamarcalmatou 19 pessoas e um rio, ninguém foi preso e a multa bilionária também foi perdoada por um tribuneco mineiro. Curioso. Os crimes aumentam proporcionalmente aos perdões, basta ver o voto de “Me enerva” da Drª Carminha, um morde-assopra grotesco, que permitiu a volta do criminoso Mineirinho à casa de tolerância.
Como sabe o juiz tucano Moro, seus companheiros de partido não são presos. A impunidade desmoraliza o Poder Judiciário. Por exemplo, se eu, em meu retiro na Zona Norte do Rio, conheço as histórias do “shopping”, não é possível que a suprêmicaCármen ignore os fatos.
Dois advogados se encontram, um convida o amigo para almoçar. Resposta: “Não posso. Tô indo ao shopping”. “Shopping” é o apelido carinhoso de um grande tribunal que vende sentenças. Terá Núzman, com seu aumento patrimonial de quase 500% e 16 barras de ouro na Suíça, se beneficiado de alguma jogada shoppínica? O “crescimento”, Meirelles, é do rombo fiscal, da febre amarela, da tuberculose, da sífilis, das acintosas contas de luz, água, gás e da nefanda farinata Oban-Doria.
No Rio, o governador C(*)zão disse que o assassinato da turista espanhola é “caso isolado”. E o sinistro da Defe$a defecou que “tiro faz parte”. No momento em que escrevo, assassinaram o comandante PM do batalhão do Méier. Faz parte, Jung-Jong? Dizem que Crivellório e C(*)zão estão negociando a troca do nome da cidade do imortal Garrincha, na onda de moralismo abestalhado que assola o país, de Pau Grande para Pirulito Abençoado.
E o sinistro da Educa$ão, burro de meter medo, zurrou sobre o monstruoso analfabetismo no Brasil: “Impossível mapear todas as áreas. Não sou cartógrafo nem navegador como Américo Prepúcio.”. Uma nota (sem Geddel no meio): Não há nenhum time francês chamado “Monacô” disputando o campeonato de lá.
No Brasil, o nome do clube é Mônaco. Não falamos Parri, London, Firenze etc. Era só o que faltava Crivellório ir na onda, e a cidade passar a Riô de Janerrô.
*Aldir Blanc é compositor - Escreve aos domingos no jornal O Globo
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