Chamou a atenção do Brasil e do mundo, na noite desta sexta (9), a TV Globo detonando a quadrilha do PMDB — leia-se Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Romero Jucá e Eunício Oliveira — que recebeu propina da Odebrecht. Mas, por outro lado, a emissora carioca preservou os políticos do PSDB também delatados pela empreiteira: José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves.
O Jornal Nacional antecipou o velório peemedebista coletivo, pois, tão logo seja votada a PEC 55, todos eles, sem exceção, serão expulsos para a lata do lixo e para as masmorras de Sérgio Moro em Curitiba.
Note o caro leitor que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva igualmente voltou ao noticiário negativo da velha mídia. O petista definiu acertadamente a nova gincana contra ele como "Lawfare", ou seja, a utilização das leis e do judiciário como "armas de guerra" para anular um inimigo político.
Por que raios o PSDB foi preservado da pancadaria, se as principais lideranças da legenda foram delatadas várias vezes e consta que receberam propinas gordas?
Ora, os tucanos não são pauta na TV Globo porque são a reserva "ética e moral" para assumirem o poder tão logo caia a quadrilha do PMDB.
Portanto, o seletivismo da Globo significa que o 'golpe no golpe' está em acelerada marcha.
É preciso desenhar?
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