sábado, 18 de junho de 2016

Você sabia disso ? - Professor e a crise no ensino


Como efetivar o belo projeto da "pátria educadora" se na concretude política o professor se converteu em excluído social cujas demandas por reconhecimento não são atendidas pelo Poder Executivo?


Certamente, uma das pro fissões mais abaladas axiologicamente na conjuntura da sociedade tecnocrática é a do professor. O processo de degradação da classe docente pode ser elencado em uma série de itens terrí fícos: perda de prestígio social, desvalorização salarial, assédio moral intermitente, perseguições institucionais por burocratas travestidos de educadores e, tanto pior, alvo da agressividade de alunos e de pais insatisfeitos com os procedimentos pedagógicos disciplinares exercidos pelos docentes em prol da efetivação de uma educação de qualidade. Para piorar ainda mais a situação de miserabilidade, o professorado se tornou também alvo da totalitária violência policial lacaia do poder estatal, que somente consegue atuar mediante procedimentos truculentos para reprimir toda forma de protesto social contra a rapinagem política. O que se projeta nas linhas a seguir é justamente fornecer respostas hipotéticas para essa grotesca situação que anula paulatinamente a condição humana de todo professor, convertido em pária da civilização tecnocrática, não obstante sua extrema importância cultural para a formação dos novos quadros pro ssionais que serão agregados nos mais diversos setores da organização social do porvir.

Se porventura no passado não muito distante a classe docente era acusada de perpetuar o status quo e legitimar a ideologia do poder estabelecido, reproduzindo-a no mundo educacional e gerando, assim, submissão das consciências, na conjuntura da atualidade corrosiva do capitalismo tardio em sua destrutiva face neoliberal, a classe pro fissional dos professores perdeu toda a sua credibilidade e dignidade existencial, mesclando-se na grande multidão proletária desprovida de todos os seus direitos humanos fundamentais. Não raro vemos policiais necró- los se regozijando publicamente em redes sociais por aplicarem seus golpes de cassetete contra os professores insurgentes, que lutam heroicamente por melhores condições pro ssionais perante um Estado opressor alheio a todo progresso cultural, mas que não pestaneja em satisfazer os interesses escusos do empresariado. Aparatos de guerra são aplicados contra os professores insurgentes, bombas de efeito moral são atiradas de helicópteros registrados como de uso pessoal de governadores ensandecidos, o gás lacrimogênio empesteia todo o ar do palco da revolta, resquícios de nossos sombrios tempos ditatoriais. Walter Benjamin (1892-1940) apresenta uma angustiante reflexão sobre a violência totalitária: “A guerra vindoura terá um front espectral. Um front que será deslocado fantasmagoricamente ora para esta ora para aquela metrópole, para suas ruas, diante da porta de cada uma de suas casas, ademais, essa guerra, a guerra do gás que vem dos ares, representará um risco literalmente de tirar o fôlego, em que esse termo assumirá um sentido até agora desconhecido. Porque sua peculiaridade estratégica mais incisiva reside nisto: ser a forma mais pura e radical da guerra ofensiva”.¹


NA CONJUNTURA CORROSIVA DO CAPITALISMO TARDIO EM SUA DESTRUTIVA FACE NEOLIBERAL, A CLASSE PROFISSIONAL DOS PROFESSORES PERDEU A SUA CREDIBILIDADE E DIGNIDADE EXISTENCIAL



Um pouco mais de autoritarismo e de violação dos direitos constitucionais e veremos professores alvejados não apenas por balas de borracha de alto poder ofensivo, mas por tiros de fuzil disparados pelas tropas a serviço do Estado plutocrático. Talvez não falte muito para tanto, vide o reacionarismo de nosso Congresso Nacional, repleto de ladrões a serviço dos interesses empresariais, militares saudosos dos tempos ditatoriais, parlamentares oportunistas e fundamentalistas religiosos que defendem virulentamente os ditames sublimes de seu “Deus” contra todo tipo de diferença: em toda essa corja de rapinagem encontramos em comum sua incompatibilidade com os preceitos democráticos e a apologia do obscurantismo cultural legitimador de toda sorte de violência e de autoritarismo institucionalizado. Tempos difíceis, tempos de barbárie.

Nem mesmo nas grandes greves operárias encontramos tanto abuso da violência policial contra a integridade física do professorado, circunstância que nos faz indagar pelos motivos que levam os pro ssionais da educação a ser tão humilhados pelas tropas de choque do Estado opressor nas manifestações multitudinárias realizadas em defesa dos seus interesses cidadãos. A agressão policial contra os professores grevistas não signi ca apenas um ato de repressão física em nome do reestabelecimento da “paz” e da “ordem” no seio social, mas, acima de tudo, um sinal evidente da ausência de qualquer perspectiva educadora fundamentada pela autonomia no projeto ideológico do sistema estatal associado aos interesses corporativos das grandes empresas, nanciadoras corruptas dos desmandos arbitrários dos poderes vigentes. Uma gestão política que usa da truculência contra seus professores é um governo acéfalo, desprovido de qualquer genuína disposição para o progresso e para a mudança social, e certamente pretende manter o alunado em estado de precarização intelectual, de modo a assim engrossar as leiras do proletariado dotado do mínimo de conhecimento para o exercício das suas atividades pro ssionais. A nal, em uma estrutura de ensino de - citária, carente de investimentos racionais e convenientes, os professores não encontram motivação pessoal para seu aprimoramento, não se sentem reconhecidos como formadores de conhecimento, não encontram segurança para o exercício das suas atividades, ao mesmo tempo em que o alunado não detecta na atividade pedagógica do professor e no conhecimento adquirido um mecanismo de crescimento pessoal, de emancipação política.

EDUCAÇÃO SUCATEADA
No cenário educacional brasileiro, a educação de base é paulatinamente espoliada, criando, assim, uma grande geração de analfabetos funcionais que, em um mirabolante ato soteriológico, encontram sua libertação nas facilitações o ciais para o ingresso nos cursos superiores públicos ou privados, sem que estejam, de modo geral, preparados para a complexidade da formação universitária. A solução encontrada, então, é estimular a flexibilidade nas avaliações, para que situações estressantes raramente ocorram, e assim uma massa universitária é diplomada sem que, no entanto, possua a expertise necessária para sua imersão satisfatória em nosso mercado de trabalho.

Para essa gestão plutocrática da coisa pública, cabe ao professor apenas aceitar as condições insalubres nas quais ele exerce cotidianamente o seu ofício, sem demonstrar qualquer tipo de insatisfação pessoal diante de tais aviltes degradantes. Contudo, o mal-estar existencial do professor não se cala perante a precariedade das suas condições de trabalho: a depressão, a síndrome do pânico, o transtorno de estresse pós-traumático e outros males dissolvem a potência criativa dos professores coisi cados, alienados das suas qualidades pessoais e pro fissionais.

A argumentação de Paulo Freire (1921-1997) apresentada na Pedagogia do oprimido denuncia a infame concepção bancária da educação, modelo de ensino alienador próprio da sociedade tecnocrática, destruidor das iniciativas autônomas do estudante, submisso ao poder ideológico que catequiza sua mente, tornando-a dócil aos imperativos autoritários vigentes. Contudo, é possível a rmar que na atualidade o professor se tornou, ele mesmo, também um sujeito oprimido por esse sistema necrófilo, parente próximo do obscurantismo totalitário e sua inerente violência banalizada. Quantos professores encontram no espaço educacional a liberdade de pensamento, a emancipação perante todo entrave burocrático, a realização pro fissional em um ambiente livre de todo tipo de violência física e afetiva?

No imaginário social, o professor é associado a um santo que exerce de maneira abnegada e livre de qualquer pretensão de sucesso nanceiro as suas atividades pro ssionais, como se o magistério não fosse um ofício exercido também por pessoas vivas, dotadas de carências materiais e da necessidade de suas satisfações. Essas são as cândidas mentiras enunciadas pelo especulador educacional, que explora a força de trabalho do professor em um regime de mais-valia, enquanto sua conta bancária recebe continuamente novos rendimentos, frutos de sua usura mesquinha.

Essa incompreensão da vida imanente do professor gera no senso comum uma série de distorções interpretativas de seu papel social, destituindo o docente de sua humanidade concreta e alçando-o para a esfera do reino angélico, livre de toda urgência carnal, perspectiva que é chancelada até mesmo por obtusos tecnocratas de secretarias de educação completamente burocratizadas e alheias aos efetivos problemas educacionais, suas complexidades e suas contradições estruturais. É imprescindível que haja um processo de depuração das ideologias opressivas que mascaram as contradições efetivas da sua atuação pedagógica, uma delas é a defesa do ensino como um ato de amor desinteressado.

Certamente que a vocação do professor se pauta pelo amor ao conhecimento latente no nobre ofício de cultivar as inteligências estudantis, mas é um amor crítico, consciente do papel político do professor na transformação da realidade social, cultural e política, a atividade deve ser desprovida de todo paternalismo alienante associado ao professor que agrada ao corpo estudantil por não lhe impor disciplina intelectual, procedimento indébito que infantiliza o aluno e não permite seu amadurecimento existencial, pois jamais sofreu qualquer tipo de entrave ao seu narcisismo cada vez mais legitimado pelos apelos ardentes da sociedade de consumo. Conforme argumenta Gilda de Castro, “parece existir um tabu que vem impedindo a discussão da leniência dos pais para educar seus lhos, principalmente quanto à orientação sobre relacionamento com pessoas alheias à família”.²

Mesmo na vida universitária, encontramos jovens existencialmente desorientados que jamais encontraram di culdades pedagógicas, imprescindíveis para que exista uma formação cultural consistente, pois professores apáticos, avessos a qualquer tipo de conflito, adotam postura permissiva para que assim não sejam irritados pelas demandas espúrias dos estudantes de baixo rendimento intelectual, que somente sabem se comunicar positivamente com os professores quando se encontram sob o risco de reprovação. Quando os professores lutam por seus direitos pro ssionais nas greves, esses alunos encontram-se completamente alheios aos problemas estruturais que assolam a carreira docente, e tal circunstância evidencia a transformação dos professores em comerciantes que jamais podem desagradar aos consumidores-alunos.

 RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
Nossa conjuntura sociopolítica autoritária prospera por meio da depreciação e da humilhação imposta pela brutalidade policial contra os insurgentes, e os professores, representantes do espírito formativo, da cultura e da emancipação intelectual, em suma, da negação da barbárie, não poderiam jamais ser excluídos dessa dinâmica agressiva própria do Estado repressor, pois nós portamos a chama do conhecimento formativo. Se as tropas necró las das forças policiais não hesitam em espancar professores, absurdo que representa a morte da racionalidade crítica em nome do fascismo institucionalizado, o que esperar que ela possa fazer contra a integridade física de manifestantes de outros segmentos sociais? Se nas greves do professorado os aparatos policialescos exibem orgulhosamente sua brutalidade institucionalizada, coisas muito piores ocorrem nas favelas, nas zonas periféricas, em todos os espaços sociais desprovidos de visibilidade pública que, quando aparecem no cenário midiático, são apresentados de maneira caricata e sensacional para agradar ao gosto degradado da massa espectadora.

A dignidade pro fissional da gura do professor, submetido constantemente a casos revoltantes de assédio moral e de agressões físicas no cotidiano escolar e universitário, em vez de encontrar na estrutura do Estado um amparo para a supressão das suas mazelas, antes sofre sua hipérbole destrutiva. Para Moacir Gadotti (1941), “a escola tornou-se válvula de escape da sociedade opressiva. E quem está suportando a pressão é o professor. Os professores deveriam, por isso, lutar por um adicional no seu salário, uma taxa de insalubridade, decorrente de um sistema social em decomposição”.³

Por que não efetuarmos em nossas atividades pro fissionais a proposta do autor supracitado? Se nós mesmos não lutarmos pelo reconhecimento pro fissional, quem lutará por nós? Não basta depositar con ança na ação representativa dos sindicatos na mediação com os órgãos públicos e privados que degradam a educação com suas medidas de espoliação pro fissional do docente em nome do pretenso reajuste scal e da adequação econômica das instituições em tempos de crise nanceira. Em todas as atividades pro ssionais é plausível que o sujeito, em caso de ofensa ou agressão, revide ao ato de violência sofrida, independentemente das questões morais que possam ser suscitadas por tal problema polêmico. Na teoria, a prédica da suportabilidade perante a violência do agressor sempre apresenta um teor de elevação moral, mas nem sempre na prática é possível que se aplique tal disposição incondicionalmente. Somente o professor jamais pode revidar qualquer ofensa ou agressão, calando-se docilmente perante o atentado sofrido. Diversas vezes o professor que postula punições rigorosas a alunos insolentes e agressivos é desautorizado pelos burocratas educacionais, permissividade que favorece a perda de qualquer respeitabilidade estudantil pelo docente. Theodor Adorno (1903-1969) apresenta um comentário perspicaz acerca da crise de legitimação da gura do professor na sociedade capitalista: “O professor é o herdeiro do monge; depois que este perde a maior parte das suas funções, o ódio ou a ambiguidade que caracterizam o ofício do monge são transferidos para o professor”.4 As frustrações dos jovens desorientados axiologicamente são assim despejadas sobre os professores, como se estes fossem os responsáveis pela miserabilidade existencial dessa massa estudantil.

A organização do trabalho e as relações sociais no interior da escola denunciam o quanto ela está distante dos novos padrões de sociabilidade humana próprios a uma civilização técnico-científica
A educação na era tecnocrática do capitalismo neoliberal se con- gura como um mecanismo que não visa à promoção da singularidade humana em sua possibilidade de expressão criativa, mas acima de tudo a criação de especialistas máximos do mínimo que apenas reproduzem a ideologia da alienação existencial em suas atividades pro ssionais. Para Christian Laval (1953), “a educação, na época neoliberal, visa, ao contrário, à formação do assalariado ou, mais geralmente, do trabalhador, cuja existência parece se reduzir a utilizar conhecimentos operacionais no exercício de uma pro ssão especializada, ou de uma atividade julgada socialmente útil”.5

Na sociedade tecnocrática, a formação intelectual cede seu espaço para a arrecadação de novas divisas, agregando nas leiras estudantis pessoas que, horrível de dizer, não estão existencialmente e intelectualmente preparadas para as di culdades intrínsecas da vida acadêmica e talvez nem mesmo para a experiência pro fissional. Para Paulo Freire, “a sociedade alienada não tem consciência de seu próprio existir. Um pro fissional alienado é um ser inautêntico. Seu pensar não está comprometido consigo mesmo, não é responsável. O ser alienado não olha para a realidade com critério pessoal, mas com olhos alheios”.6


Por um lado a crise da educação, por outro a imagem de que a escola é a única solução para os problemas sociais
Como o estudante da era tecnocrática não é rigorosamente exigido academicamente pela instituição educacional submetida ao crivo mercadológico, ele acaba por perder qualquer parâmetro avaliativo em sua intelectualidade, enfraquecendo a sua capacidade de pensar, tornando-se um indivíduo alienado em um espaço cultural que deveria justamente promover o progresso da sociedade em suas expressões intelectuais, econômicas e materiais. Conforme as indagações de Fernando Savater (1947), “a educação deve preparar gente apta a competir no mercado de trabalho ou formar homens completos? Deve dar ênfase à autonomia de cada indivíduo, com frequência crítica e dissidente, ou à coesão social? Deve desenvolver a originalidade inovadora ou manter a identidade tradicional do grupo?

Atendem à e cácia prática ou apostam no risco criador? Reproduzirá a ordem existente ou instruirá os rebeldes que possam derrubá-la?”.7

Desse modo, a violência contra o professorado envolve todas as dimensões de sua existência, não apenas a física e a mental. Quando constatamos medidas de austeridade impostas ao mundo educacional em nome do corte de gastos para que a máquina pública supostamente obtenha maior fôlego nas crises econômicas do capitalismo tardio, uma genuína violência institucionalizada, não tarda para que em breve ocorram revoltas sistêmicas efetuadas por todos os agentes sociais engajados pela concretização de um projeto educacional digno das aspirações desenvolvimentistas do País.



Assédio moral em sala de aula
As tentativas de se cercear a atividade pedagógica do professor não encontram limites: o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), titular da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, propôs em maio de 2015 uma lei que torna crime o “assédio ideológico” em ambiente escolar. O projeto prevê pena de detenção de três meses a um ano e multa, com possibilidade de aumento da punição, caso o ato seja praticado por educadores ou “afete negativamente a vida acadêmica da vítima”.

A PL 1411/2015 propõe alterações no Código Penal para incluir o crime de “expor aluno a assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constranger o aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente.”

A aplicação de tal lei, ela própria ideológica, uma vez que nasce de um falseamento das relações sociais e mascara os verdadeiros interesses subjacentes por trás de proposta absurda, seria de grande perigo para a autonomia do professor, pois qualquer incompatibilidade de perspectivas axiológicas entre o docente e o aluno pesaria juridicamente contra o primeiro, inclusive servindo de justificativa para deslegitimar toda avaliação acadêmica ruim de um aluno de baixo desempenho intelectual, que poderia perfeitamente reivindicar em sua defesa que tal fracasso ocorreu pelo pretenso assédio ideológico sofrido. Esse incauto parlamentar prestaria um grande serviço para a população brasileira se propusesse que as dezenas de partidos que povoam nosso quadro político desmistificassem seus efetivos espectros ideológicos, inclusive o seu, que em nada se assemelha ao ideário defendido por Karl Kautsky (1854-1938) e Eduard Bernstein (1850-1932). Na política brasileira, a socialdemocracia se converteu ao credo neoliberal e o trabalhismo luta contra o progresso social e a efetivação dos direitos dos trabalhadores.

1 BENJAMIN, 2013, pág. 69
2 CASTRO, 2003, pág. 85
3 GADOTTI, 1987, pág. 125
4 ADORNO, 1995, págs. 102-103
5 LAVAL, 2004, pág. 42
6 FREIRE, 1983, pág. 35
7 SAVATER, 2012, pág. 17

REFERÊNCIAS
ADORNO, Theodor. “Tabus acerca do magistério” In: Educação e Emancipação. Trad. de Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p. 97-117.
BENJAMIN, Walter. “As armas do futuro” In: O Capitalismo como religião. Trad. de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 69-72.
CASTRO, Gilda de. Professor submisso, aluno-cliente: reflexões sobre a docência no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
_______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GADOTTI, Moacir. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez, 1987.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Trad. de Maria Luiza M. de Carvalho e Silva. Londrina: Ed. Planta, 2004.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad.de Lilian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SAVATER, Fernando. O Valor de Educar. Trad. de Monica Stahel. São Paulo: Planeta, 2012.


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