E o pior é que por detrás dele estão Bolsonaro, Serra, Mendonça, a direita fascista e outros defensores da privatização do ensino público, da censura nas escolas e da entrega dos recursos públicos para os banqueiros e monopólios internacionais
Nesta quarta-feira (dia 25), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), recebeu em seu gabinete o ator pornô Alexandre Frota, juntamente com dirigentes do grupo Revoltados Online.
Ironicamente, o jornalista de O Globo, Lauro Jardim, anunciou em seu blog, o encontro como sendo a reunião de Mendonça com “um dos mais importantes nomes da educação e da cultura brasileiras” .
O ator divulgou que também foi recebido pelo recém nomeado ministro da Cultura, Marcelo Calero, com certeza outro “gênio da cultura nacional”.
Depois da audiência com o ministro golpista do MEC, os integrantes do grupo divulgaram em entrevistas e nas redes sociais que foram levar suas propostas para a aérea da Educação para o novo governo que apóiam com ardor, depois de impulsionarem as manifestações “coxinhas” usadas como um dos pretextos para a derrubada do governo eleito pela maioria da população brasileira, como parte de uma operação ditada pelo imperialismo e realizada no Brasil pelos seus servos da direita, pela imprensa golpista, organizações patronais (como a FIESP, Fenabam, CNI, FIRJAN, FIEMG etc.), pela ditadura do Judiciário e pelo ultra corrupto e reacionário Congresso Nacional.
Na “pauta”, levada – segundo eles – ao ministro do DEM – partido sucessor oficial da ARENA (o partido da ditadura militar) – Frota e seus amigos do Revoltado On Line, estaria a defesa do projeto Escola sem Partido, proposta ultra reacionária que, sob o pretexto de combater a “doutrinação ideológica” e o “comunismo” nas escolas e universidades, propõe restabelecer a censura e a perseguição a professores e estudantes que denunciem a política reacionária da direita ou simplesmente expressem opiniões diferentes dos conservadores, não só sobre política, mas também sobre sexualidade, Educação etc.
Frota é um defensor apaixonado do militar da reserva e deputado federal Jair Bolsonaro, que em seu voto a favor do processo contra a presidente Dilma Rousseff, rendeu homenagens aos torturadores da ditadura militar e que além da volta dos militares ao poder é favorável ao projeto Escola sem Partido.
O encontro ocorreu na mesma semana em que o governo golpista anunciou pesados cortes nos gastos com Educação e Saúde, entre outros itens essenciais ao País, como parte de uma política de “ajustes” que visa entregar ainda mais recursos do povo brasileiro para os banqueiros e grandes monopólios internacionais que apoiam o golpe.
No seu pseudo programa, “Uma ponte para o futuro”, o próprio presidente golpista, Michel Temer (PMDB), propõe o fim da desvinculação de receitas para a Educação e Saúde, o que significaria que estes setores não teriam sequer verbas (já bastantes reduzidas) asseguraradas a manutenção de seus custos essenciais.
Qualquer semelhança com a política tucana de Geraldo Alckmin (PSDB) e outros governos inimigos do ensino público, de fechar escolas e demitir milhares de professores para “cortar gastos” não é mera coincidência. O governo golpista está formado pelos defensores do ensino pago, dos lucros dos tubarões capitalistas da Educação. Tem como ministro, José Serra (PSDB) que defende o fim do monopólio da Petrobrás na exploração do pré-sal, que instituiu – no governo de São Paulo – a política de “mérito”, na qual os educadores perderam o direito à reposição de suas perdas salariais e já ficaram mais de 10 anos sem reajustes salariais (em 22 anos de governos tucanos) etc.
O “intelecto” de Frota, portanto, está longe de ser a pior das ameaças contra o ensino público e contra todos os direitos do povo brasileiro.
Que um boçal como ele e seus “conselhos” ao ministro golpista da Educação, ganhem destaque no noticiário da venal imprensa burguesa, revelam o caminho da total destruição do ensino, que já está sendo trilhado pelo governo golpista.
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