16/04/2016
Lidar com uma das mais profundas crises econômicas da história exigirá medidas duras e difíceis de engolir por uma população já solapada por agruras de uma recessão sem fim
O DIA
Rio - Passado momento turbulento e traumático do impeachment, a quais forem os sobreviventes, caberá a máxima machadiana do romance Quincas Borba: ao vencedor, as batatas. Lidar com uma das mais profundas crises econômicas da história do país exigirá medidas duras e difíceis de engolir por uma população já solapada por agruras de uma recessão sem fim.
Encerrada a guerra do impeachment, os desafios serão imensos. A prioridade das prioridades será fazer a roda da economia voltar a girar e reverter a tendência de queda do PIB, que aponta para 4%. A reboque, criar postos de trabalho para 10 milhões de desempregados, a maior parte de jovens entre 18 e 24 anos. O combate às taxas abusivas de juros cobradas pelos bancos pode ser um bom caminho para tirar 60 milhões de brasileiros da lista negra.
Resta saber se o atual governo, na hipótese de superar o processo no Congresso, ou um novo que emergir com a derrocada da presidente, terá pulso para tocar as mudanças que o país e os brasileiros precisam.
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