O motivo é muito simples: mais cedo ou mais tarde, você poderá se arrepender do que publicou por lá
03/06/2017
O DIA
Rio - Há um tempão que a gente sabe que não deve escrever nas redes sociais qualquer besteira que venha à cabeça. O motivo é muito simples: mais cedo ou mais tarde, você poderá se arrepender do que publicou por lá. Se foi alguma intriga pessoal, tudo bem. Dá-se um jeito.
Mas, se o assunto resvalar para questões políticas, xingamentos inócuos, discussões sem conteúdo e discursos de ódio, aí a coisa pode ficar feia para o seu lado. Principalmente se você estiver procurando emprego.
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As equipes de recrutamento das grandes e médias corporações estão cada vez mais de olho no que os candidatos escrevem nas redes. E isso não é de hoje. Ninguém quer ter um funcionário problemático, brigão ou que seja criador de casos.
O uso das redes sociais é levado tão a sério que o xerife Trump, que ora ocupa o cargo de presidente dos EUA, está de olho nelas. Ele acaba de determinar que os formulários para concessão de visto de visita ao país contenham perguntas a respeito de dados publicados online. Ainda não é geral, mas somente para os casos que justifiquem ‘investigação adicional’ sobre a conduta do postulante ao visto.
O motivo para essas novas medidas seria o combate ao terrorismo. Pode até ser. Mas, como imagino que terroristas não sejam tão sinceros na hora de pedir vistos para entrar nos EUA, tudo indica que essa xeretagem vai ser estendida também a qualquer mero mortal querendo comprar umas muambinhas em Miami.
Portanto, meus amigos, reforço um velho mandamento da comunicação online: como o que está na internet não morre, tenha cuidado com o que escrever. Seus pensamentos insensatos poderão proibir, num futuro distante, que você leve seus filhos e netinhos à Disney. E aí, quando descobrir que seu visto foi negado por causa do seu post sobre o retrocesso encarnado no Trump, você vai sentir o Pateta em pessoa.
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